Relatório sobre a Manipulação da Imprensa na Área Desportiva
O texto que se segue foi escrito para a cadeira de "Metodologias de Investigação Aplicadas à Comunicação", leccionada pelo prof.º Óscar Mascarenhas. Apesar de ser um texto algo extenso, espero que seja do vosso agrado.
A Manipulação da Imprensa na Área Desportiva
O tema que decidi desenvolver no seguinte relatório prende-se com a manipulação, que determinados órgãos de comunicação social desportiva exercem sobre o cidadão comum, tentando verificar se essa influência poderá ser, ou não, capaz de modificar os seus comportamentos e formas de pensar. Sabendo-se de antemão que o poder dos media actual é extremamente forte e que a informação está ao alcance de qualquer cidadão, será interessante verificar até que ponto poderá a comunicação social ser capaz de inventar notícias ou criá-las com base num rumor sem fundamento, apenas para conseguir vender jornais, tendo como ponto prévio que o cidadão comum vai aceitar a informação que lhe é fornecida e aceitá-la como uma notícia que entende ser de confiança.
A associação deste tema em concreto, relativo à influência dos media será, neste relatório, única e exclusivamente relacionada com a área desportiva, que, por tantas vezes, é colocada em causa, por muitos jornalistas, acerca do seu rigor, exactidão, a não audição de todas as partes envolvidas, a utilização de meios desleais para a obtenção de informações, isenção e imparcialidade na hora de transmitir a notícia para o leitor, recorrendo, por diversas ocasiões, ao sensacionalismo para aliciar o leitor a “comprar o produto (notícia) que pretende vender”. Assim sendo, decidi estabelecer uma ligação entre a temática acerca da manipulação que a imprensa exerce os cidadãos e a realidade do jornalismo desportivo actual.
Antes de mais, e sendo esta uma problemática algo delicada, convém esclarecer devidamente os conceitos de manipulação, objectividade e influência. Adriano Duarte Rodrigues, no Dicionário Breve da Informação e da Comunicação, indica-nos que o conceito de manipulação remete para o “processo de dissimilação que consiste em enganar, fazendo crer em factos que não existem ou em opiniões contrárias àquelas que se professam efectivamente, (…) e que podem ter origem na propaganda política e nas estratégias publicitárias como na informação mediática”. Em sentido inverso, verificando o conceito de objectividade, que se opõe ao de manipulação, é-nos apresentado como a “exigência de fidelidade, exactidão e rigor no relato das opiniões e dos factos, reivindicada pelo discurso jornalístico”. Por fim, e não menos importante, é importante enquadrar ainda neste grupo de “conceitos-chave” deste trabalho o conceito de “influência”, apresentado no mesmo dicionário, e que está directamente relacionado com o de “manipulação”. Segundo o autor, podemos apresenta-lo como o “poder que os media são supostos exercer sobre as crenças, as atitudes, as decisões e os comportamentos dos indivíduos, dos grupos, da sociedade global e da sociedade internacional”. Com a apresentação destes conceitos fundamentais na apresentação do tema, chega agora a altura de os associar ao tema relacionado com a imprensa desportiva dos dias de hoje. Antes de mais, é importante delimitar um determinado período de tempo sobre o qual este trabalho se irá centrar. Sendo a manipulação/influência da imprensa desportiva um tema actual e sempre na ordem do dia, entendi que toda esta análise e apresentação de casos concretos serão efectuadas num período recente, mais concretamente entre os anos de 2010 e o actual (2011).
A pergunta que deve ser colocada, em primeiro lugar, como referência introdutória deste trabalho é saber até que ponto poderão ser inventadas notícias nos diários desportivos apenas para vender jornais e, desta forma, manipular a opinião pública através de notícias sem fundamento e/ou falsas. A resposta a esta questão não pode ser apresentada com exactidão e certezas, mas poderá haver sempre indícios ou suposições, baseados em determinados estudos de hipóteses e casos concretos de “supostas” invenções de imprensa, que permitam encontrar alguma fundamentação para uma possível argumentação, proveniente desta pergunta.
Segundo o jornalista Fernando Correia, autor da obra “Os Jornalistas e as Notícias”, um “jornalista deve estar ao serviço do público, no sentido de ser o seu dever profissional contribuir para a boa informação dos leitores”. Ora, seguindo esta linha de ideias, todo e qualquer jornalista deve ter sempre em linha de conta que quando se encontra a exercer a sua profissão deve trabalhar com o maior rigor e isenção para que os leitores de um determinado jornal apenas tenham acesso a conteúdos rigorosos e que correspondam à mais pura das verdadeiras. No entanto, a realidade jornalística actual, ligada ao desporto, é bem diferente daquela que Fernando Correia idealiza. A situação portuguesa actual, como o próprio o reconhece, não é benéfica para a prática correcta do jornalismo, uma vez que grande parte dos jornalistas portugueses comete diversos tipos de infracções “à ética profissional”, que acabam por desrespeitar o código deontológico (em vigor desde 1993). Só assim se poderá explicar as sucessivas queixas e acusações de que os jornais e jornalistas desportivos actuais são alvo, constantemente. As queixas processam-se geralmente depois de a notícia ser publicada por um determinado jornal, na sua edição impressa.
Recorrendo a casos concretos, podemos recuar, por exemplo, ao dia 16 de Abril de 2011, no qual o Sport Lisboa e Benfica, em comunicado, no seu site oficial, desmente a notícia do jornal desportivo “Record” relativo ao interesse no jogador Paulo Machado, do Toulouse. No texto apresentado pode-se ler o seguinte: “O Sport Lisboa e Benfica vem esclarecer que, com todo o respeito que o atleta nos merece, este não está, nem esteve nos seus planos desportivos e, quem diz o contrário, está a mentir. Os jornalistas devem interrogar a fonte dessa notícia das reais razões que a levam a alimentar este tipo de especulação. Esperamos que os jornais de amanhã dêem a este desmentido o mesmo espaço que lhe deram hoje”. Assumindo-se que o clube está a dizer a verdade neste documento, convém tentar perceber o que motiva um jornal a “mentir” e a “alimentar este tipo de especulação”, sabendo que a notícia não corresponde à verdade. Noutro comunicado, também do SL Benfica, publicado no dia 7 de Maio de 2011, sobre uma eventual saída de Óscar Cardozo do plantel principal, podem-se ler mais acusações à imprensa desportiva (mais concretamente ao jornal “Record”), onde é dito que "mais uma vez se lamenta que o jornalista responsável pela informação não tenha tido o cuidado de contactar nenhum responsável “encarnado” antes da sua publicação”. E aqui poderá residir um dos grandes problemas da imprensa desportiva, que motiva este “choque” de opiniões entre os clubes e a imprensa desportiva. Se é, de facto, uma evidência que o jornalista de um determinado jornal desportivo, para evitar este confronto de ideias, poderia, antes de divulgar a notícia, consultar a entidade em questão para saber a veracidade da notícia, o que também não deixa de ser verdade é que os clubes (ou entidades) de algum relevo, mesmo sendo contactados com esse propósito, optam geralmente pela posição de “não comentar o sucedido” ou, pior ainda, negar a notícia, mesmo que esta tenha um fundo de verdade. Entende-se, por um lado, que o clube em questão não queira assumir a realidade dos factos para não prejudicar o bom funcionamento da sua empresa e/ou negócios, mas também não pode ser ignorado o facto de que, ao mentirem (ou omitirem a verdade), estarão a contribuir para a tal perda de confiança da imprensa na palavra desses clubes e, consequentemente, originam mais desentendimentos entre a imprensa e as entidades em questão.
Veja-se o exemplo relacionado com a aquisição do passe do jogador Ramires, por parte do Sport Lisboa e Benfica, ao Cruzeiro de Belo Horizonte, no dia 21 de Maio de 2010. Nesse dia o Benfica desmentiu categoricamente a contratação do jogador (“são falsas as notícias veiculadas pela comunicação social sobre a existência de negociações para aquisição do passe do jogador Ramires”), por volta das 22h, e, apenas uma hora e meia depois, a equipa brasileira confirmava que o jogador iria mesmo para o Benfica. Outro exemplo, este mais recente, está relacionado com a contratação de Domingos Paciência para o Sporting Clube de Portugal. Quando já havia uma convicção geral de que o antigo treinador do Sporting Clube de Braga iria para o Sporting CP, o clube, em comunicado, no dia 19 de Maio de 2011, negou qualquer envolvimento com o treinador: “A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD vem comunicar ao mercado que não efectuou quaisquer contactos com o Presidente do Sporting Clube de Braga, SAD, relacionados com o seu Treinador Principal”. No entanto, apenas 4 dias depois, o clube anunciava a sua contratação. Estas inconsistências e contradições, de parte a parte, acabam por também não ser benéficas para a coexistência saudável entre a comunicação social e os clubes desportivos.
A falta de confiança entre ambos não parece ser um problema de fácil resolução. A forma algo receosa com que as entidades clubísticas encaram a comunicação social não beneficia a transparência e o rigor informativo, mas isso não deveria permitir, em circunstância alguma, o direito à falsa informação ou à transmissão de notícias carentes de rigor e exactidão e viradas para o sensacionalismo. Vladimir Volkoff, autor do livro “Pequena História da Desinformação”, alerta-nos para o facto de nunca haver uma “informação que seja 100% verdadeira”. Existem sempre erros que se “infiltram por todos os lados” e que podem tornar uma informação em algo que não é totalmente seguro.
Nos tempos recentes, tem havido alguma preocupação crescente relacionada com a verdadeira “independência” das notícias. Anthony Giddens, na sua obra “Sociologia” chega a alertar para o “aumento da influência dos empresários dos meios de comunicação social e das grandes empresas, na medida em que estas companhias constituem um negócio que não só vende mercadorias como influencia opiniões”. Esta “influência” poderá gerar alguma desconfiança no leitor que, assim, não saberá até que ponto poderá confiar que uma determinada notícia não sofreu “alterações” ou “reajustes” na hora de ser lançada para o público. Veja-se, num comunicado lançado pelo SL Benfica, no dia 9 de Abril de 2011, onde desmentia a contratação do jogador Santiago García, do Nacional de Montevideo. No texto apresentado para a comunicação social, podia ver-se, para além das habituais acusações ao jornal “Record” onde afirma que “parece apostado em inventar jogadores para o SL Benfica”, o mesmo comunicado lança a desconfiança para a existência de “muitos empresários que se aproveitam destes momentos para promover os seus representados, à custa – é verdade – de jornalistas que no meio de um verdadeiro “turbilhão” de nomes se deixam utilizar como “correia de transmissão” dos interesses desses mesmos empresários”. Este comunicado acaba por lançar acusações graves relativamente ao papel do jornalista, demonstrando que, por vezes, o jornalista poderá não ter a liberdade total para o lançamento de certas notícias e que poderá estar sujeito a uma “pressão exterior” para a publicação de notícias que nada têm de verdadeiro e que apenas são do interesse de determinados “empresários” que podem lucrar com a divulgação dessa notícia.
No entanto, qualquer informação deve ser dada com o mínimo de rigor e atenção, sob o pressuposto de que se está a informar com base em fontes credíveis, devidamente reforçadas por alguém que confirme a notícia. De outra forma, poderemos incorrer no grave erro de cair na “desinformação”, algo que Vladimir Volkoff define como uma “manipulação da opinião pública (…) através da informação trabalhada por processos ocultos”.
Isto faz levantar a questão apresentada no início deste relatório sobre o que poderá motivar a imprensa desportiva a inventar notícias duvidosa, apenas para vender jornais, tentando manipular, desta forma, a opinião pública a comprar o seu “produto”. É o sensacionalismo uma “arma” inconveniente, mas, ao mesmo tempo, poderosa? Os números dizem que sim. Apesar de toda a “guerra" de comunicados e desmentidos, o jornal “Record”, principal alvo das críticas do SL Benfica, é o líder de mercado do nosso país com uma venda de jornais diários na ordem dos 70 mil exemplares. A posição do clube em relação ao jornal, nos dias de hoje, é clara e é bem visível nos desmentidos que habitualmente faz sobre as notícias apresentadas pelo jornal. Temos, por exemplo, um comunicado lançado no passado dia 31 de Maio de 2010, em que o Benfica, desmentindo a contratação do guarda-redes Eduardo (na altura do SC Braga), tece duras críticas ao jornal: “O jornalismo deve, em todos os momentos, ser rigoroso, é uma trave mestra da profissão. Infelizmente, e cada vez mais, o problema com que diariamente nos deparamos é a falta de rigor com que os media tratam os factos que evocam. (…) Já uma vez desmentimos publicamente tal interesse, tamanha a insistência do jornal. Já várias vezes, de forma privada, avisamos do erro grosseiro em que se estavam a deixar enredar. De nada parece ter adiantado. Tal comportamento só nos pode levar a concluir que o 'Record' não se importa de enganar os seus leitores! A partir daqui, e se insistirem no tema, os leitores do Record ficam a saber que só são enganados se quiserem!!”. Outro exemplo, este mais recente, no passado dia 10 de Maio de 2011, diz respeito a uma notícia do mesmo jornal, sobre um possível interesse do Benfica em José Couceiro, ao qual o clube de Lisboa respondeu dizendo que a “notícia é absurda” e que o jornal em questão “demonstra novamente muita imaginação” na hora de relatar os factos e apresentar as notícias.
Este clima de crispação entre a imprensa e as entidades desportivas, como é óbvio, não beneficia em nada o leitor, que deseja apenas ter em suas mãos informação verdadeira e de qualidade. Nunca o público vai saber bem de onde vem a versão verdadeira dos factos: se de um clube que nega informações, que depois se vêm a verificar que são verdadeiras, ou de um jornal que recebe todas estas críticas e que, tantas foram as vezes que errou ou apresentou alguma notícia que não se veio a concretizar efectivamente. É este o dilema de qualquer pessoa que se queira manter bem informada, mas que não sabe nunca para onde é que se poderá vir.
Se no caso das entidades desportivas verificámos que a possível “mentira” ou “omissão da verdade” para o exterior poderá ter que ver com um programa de defesa dos interesses do clube, para que não haja nenhum tipo de interferências nos negócios da empresa, já no que diz respeito à comunicação social, a análise tem de ser feita de uma forma diferente. Em primeiro lugar, e acreditando que o jornal tem interesse em noticiar uma informação pouco credível, terá de se entender que o principal objectivo que daí poderá advir é o lucro económico e a tentativa de ganhar protagonismo e superioridade em relação aos restantes jornais na “venda” de informação. A Brass Tacks Design, uma empresa que efectuou uma reestruturação gráfica e editorial em alguns dos mais importantes jornais norte-americanos, lançou o alerta de que se as empresas querem continuar a vender jornais devem reorganizar-se e seguir um conjunto de regras dos quais se destaca a “saudável” convivência com a nova fonte de informação “Internet” e a tentativa de apresentar sempre um destaque de primeira página no jornal diário.
Assim sendo, percebe-se que os jornais diários, para vender, queiram sempre alguma notícia de destaque, que cative a atenção do leitor. Sendo ela verdadeira, ou duvidosa, aí, sim, reside o dilema. Querendo vender, os jornais sabem que têm de ser apelativos e abranger o maior número de leitores. Fixando a atenção, neste caso, no SL Benfica, como é sabido, é um clube com muitos adeptos, em todo o país. E os jornais sabem que uma notícia “forte”, que envolva o Benfica vai vender sempre mais do que uma outra qualquer que envolva um clube de menor dimensão e com menor mediatismo.
Daí que, tal como Fernando Correia anuncia no seu livro “Os Jornalistas e as Notícias”, o jornalista baseando-se no estereótipo de que o Benfica é o clube que “mais vende”, cria “uma imagem do público-alvo” e “vende” a notícia para aquilo que julga ser a maioria das pessoas interessadas. Isto apesar de não ter um dado científico que lhe garanta “conhecer bem o público” e qual é o seu interesse, quando compra um jornal. Esta situação acaba por ser, no entanto, ilusória, uma vez que o jornalista de um determinado jornal não sabe para quem vai escrever e qual é o seu leitor mais fiel. Segundo Fernando Correia, o jornalista “mesmo que não tenha consciência, escreve mais para os camaradas de profissão e para as direcções e chefias do que para o público, pois é deles que, quotidianamente, recebe as orientações e as indicações, os elogios e as críticas, troca informações e compara notícias. O público está longe, e é muito mais difícil obter uma reacção vinda da sua parte”. Apesar de ter uma noção algo vaga, o jornalista não sabe qual é o tipo de leitor “dominante” das suas notícias e qual é o seu interesse, quando compra um jornal. No entanto, sabe aquilo que pode despertar interesse no leitor ou ser capaz de o fazer comprar o jornal. É a notícia “diferente” e “inédita” que o público procura. Mas será que, mesmo que as notícias possam aparentar não ser verdadeiras, o leitor não terá interesse em lê-las? Será que o leitor, apesar de saber que poderá estar a ser manipulado, não vai ler à mesma informação para ele próprio tirar as suas ilações? Aí reside a grande questão de toda esta problemática, à qual não há uma resposta concreta. Mas as suposições são várias. A polémica, como é sabido, vende. O jornal Record, neste caso concreto, sendo ou não rigoroso nos argumentos dos clubes em questão, é o que mais vende em Portugal. A mentira nunca será “comprada” por leitor algum. Contudo, a dúvida e a polémica irão sempre conseguir cativar demasiados leitores, talvez até mais do que a informação rigorosa, para que a verdadeira prevaleça.
Caberá ao jornalista desportivo a difícil missão de procurar inovar e fazer da verdade um tema que seja diariamente interessante e apelativo para o público. O jornalismo é uma arte, como outra qualquer, e, neste caso, o trabalho do jornalista, para além de ter de dizer sempre a verdade com rigor e exactidão, deve procurar diariamente formas de desenvolver a notícia, evitando recorrer a métodos que eliminem a sua transparência. Só assim é que o jornalismo desportivo, algum dia, poderá voltar ser uma área respeitada por todos e, mais importante ainda, ganhar a confiança de todos os leitores.
(Mário Alexandre Oliveira, nº5608, Turma A de Jornalismo - Junho 2011)
6 comentários:
Grande post e grande (sentido literal, lol) texto mas a questão está mesmo no último parágrafo:
"O jornalismo é uma arte, como outra qualquer" diz o Mário Olivera, o problema é que os jornalistas desportivos acham que é uma arte circense.
Abraço
Muito bom artigo. Mas não diz nada que já não seja conhecido, especialmente na informação desportiva. Mas o pior para mim, que já ando a falar disto há algum tempo, é o aproveitamento que é feito por alguns clubes, neste caso um, em proveito próprio, na senda da organização montada há anos.
Obedecendo a uma estratégia de tomada de poder há muitos anos planeada, e que há muitos anos tem vindo a ser seguida, foi o primeiro, e o único, clube a construir uma teia de jornalistas afectos à causa colocados ao longo dos anos em diversos meios de CS com propósitos claros. Estes jornalistas para além dos vícios descritos neste artigo, comuns ou inerentes à profissão, num conluio silencioso, cúmplice e furtivo, cometem outros atentados bem mais graves, pois para além de irem contra o código de ética do jornalismo vão contra o código de ética e contra o "flair-play" que deve imperar entre homens sérios e honestos.
Mentir propositadamente, mentindo alterando ou omitindo parte da verdade, mentindo ao escolher uma prosa ostentosamente negativa tentando dar um outro sentido à notícia, há muita maneira de enganar e manipular o leitor. No fim de contas a língua é como a plasticina, molda-se à vontade do freguês.
E é contra este tipo de manipulação noticiosa, que se nota claramente, que eu pessoalmente mais me insurjo, pois é feito de um modo furtivo, sub-reptício, com a intenção maldosa de construir e manter um poder mafioso e uma área de influência que é nefasta para o desporto e para o país, a qual é espalhada continuamente através da coacção, do medo, do dinheiro, da traficância de influências e da corrupção.
PS. Pergunta a uma questão que seria interessante investigar. Há quanto tempo esta tendência para a manipulação informativa, tendo quase sempre como vítima o Benfica, se começou sentir e a quem tem mais servido?
Isto é tudo muito interessante, mas tem que ser lido por etapas...mais logo vou absorver tudo isto com mais calma.
Se querem rir e até parece uma consertação com este assunto, vão ao Sakanagem, aquele tipo,embora não original, é engraçado e tenho dado uma boas gargalhadas, só não tenho tido muito tempo para gargalhadas nem para dar atenção ao blog com a investigação que tenho entre mãos e felizmente está em conclusão.
Abraço a todos
Não consigo entrar no blogue sacanagem ou sacanagem69. Já foi retirado ou mudou de nome.
Manuel
o enderço lá do sacana é este: www.sakanagem69.blogspot.com
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