QUANDO O ESPÍRITO BENFIQUISTA PREVALECE, NÃO HÁ DERROTA, CORRUPTO, MERCENÁRIO OU ARRUACEIRO QUE O CONSIGA APAGAR OU FAZER REGREDIR.
BENFIQUISMO É ESTADO DE ALMA SEM DEFINIÇÃO, PRIVILÉGIO DOS PUROS!

sábado, 30 de agosto de 2014

PARA LER, PENSAR E TIRAR CONCLUSÕES

PEDRO PROENÇA NO DERBY?

No 1º derby da temporada 2014/15 foi nomeado Pedro Proença, que pelos critérios do Conselho de Arbitragem foi o melhor arbitro da Liga Profissional Portuguesa na época de 2013/14. Este é o arbitro português mais conceituado nas instâncias internacionais de arbitragem, esteve de resto presente no mundial do Brasil 2014, em virtude das competências que tem evidenciado ao longo da sua carreira nos jogos das competições internacionais que dirigiu.

Pedro Proença novamente na Luz? 
Os adeptos poderem esperar um grande jogo, decidido pelos verdadeiros artistas, ou haverá em campo um artista maior a decidir este derby?

Com base no histórico estatístico - Esta nomeação não agrada nem ao Benfica nem ao Sporting! Agradará ao adversário ou a algum outro interessado é a pergunta que se coloca em cada um dos lados da barricada.
É uma grande responsabilidade que o Conselho de Arbitragem põem nos ombros do Pedro Proença, que já não arbitrava na Luz desde o celebre golo em fora do Maicon, que decidiu o titulo na época de 2011/12.

Internamente a reputação do Pedro Proença entre os adeptos benfiquistas e sportinguistas não é claramente a melhor, pudera com ambos nós últimos 7 campeonatos este arbitro teve mais decisões arbitrais desfavoráveis que favoráveis, enquanto que o F.C. Porto em 15 jogos obteve com o Pedro Proença um saldo favorável de 11 decisões (6 penaltis e 5 expulsões). Como o futebol é um jogo de grandes emoções, vivido intensamente pelos adeptos, as razões para a desconfiança destes adeptos seguramente estarão alicerçadas nas recordações de cada um das eventuais decisões erradas que o Pedro Proença já teve nos jogos dirigidos da sua equipa. Aqui neste blog procuramos fugir desta parte subjetiva de avaliação do desempenho dos árbitros para nos concentrarmos nos dados objetivos que se podem extrair de um elevado numero de jogos, de modo a que, estatisticamente se possa detetar alguma tendência arbitral, se ela de facto existir. Com Pedro Proença, as estatísticas são esclarecedores, indicam uma clara tendência de ambos os clubes de piorarem o rendimento com este arbitro.

Desde a época de 2008/09 até a 2ª jornada da época de 2014/15, temos agregados 182 jogos de cada equipa. O Benfica com todos os outros árbitros que não o Pedro Proença conquistou em média 80% dos pontos em disputa nesses 170 jogos e o Sporting nos 167 jogos não arbitrados pelo Pedro Proença conquistou 62% dos pontos em disputa. Encontramos assim o rendimento médio expetável destes dois clubes independentemente do arbitro nomeado. A força destes clubes não deve andar muito longe destas percentagens independentemente do arbitro que dirige esses jogos.

Ponto prévio este arbitro, como defendemos neste Blog que os árbitros não devem ser nomeados para arbitrar as equipas em que o rendimento dessa equipa é alterado em mais de 20% em relação ao seu rendimento médio simplesmente por ser esse arbitro especifico, o Pedro Proença não deveria ser nomeado para este jogo, pois nas últimas 7 épocas conseguiu nos jogos arbitrados por si diminuir o rendimento médio do Benfica 36% em relação ao que é o rendimento pontual médio do Benfica com todos os outros árbitros nos últimos 7 campeonatos.

Alguns dados com os quais de uma forma objetiva sustentamos este ponto de vista:

  • Com o tipo de arbitragem protagonizado pelo Pedro Proença o Benfica deixa de ser uma equipa que conquista 80% dos pontos em disputa, para se transformar numa equipa que conquista 44% dos pontos em disputa.
  • Com o tipo de arbitragem do Pedro Proença o Sporting deixa de ser uma equipa que conquista 62% dos pontos em disputa, para se transformar numa equipa que conquista 47% dos pontos em disputa. Assim, este jogo que tinha tudo para ser disputado por 2 equipas grandes, uma que conquista em média 80% dos pontos e outra que conquista em média 62% dos pontos em disputa, passou a ser entre duas equipas de fraco desempenho médio em que uma conquista em média 44% e outra 47% dos pontos em disputa. 
  • Num campeonato de 30 jogos mantendo-se as % de aproveitamento atuais destas duas equipas com este arbitro, o Sporting terminaria esse campeonato com 42 pontos e o Benfica com 40 pontos! Facilmente chegamos a conclusão que com este arbitro nenhuma das equipas revelou sequer competência para se posicionar na metade superior da tabela classificativa, atendendo ao histórico estatístico dos jogos dirigidos pelo Pedro Proença nas últimas 7 épocas.
  • Estas baixas percentagens de pontos conquistados quer pelo Benfica, quer pelo Sporting com este arbitro, estão indiscutivelmente ligados as decisões arbitrais, que em ambos os clubes apresenta um saldo desfavorável. Este é um ponto de difícil explicação. Como é que duas das maiores equipas do nosso campeonato, no agregados dos 12 e 15 jogos dirigidos pelo Pedro Proença possam ambas ter um saldo desfavorável no que toca a penaltis e expulsões assinalados por este arbitro. Como devem compreender estamos a falar de 27 jogos em que intervieram pelo menos 1 destes grandes clubes, em que estes 2 clubes em conjunto revelaram fraquezas não expetáveis ao ponto de se virem forçados a cometer mais 1 penalti e mais 2 faltas para expulsão do que conseguiram obrigar os seus adversários a cometer. Conseguir esses números adversos ao Benfica e Sporting nos últimos 27 jogos do campeonato nacional dirigidos não é uma situação fácil de replicar para nenhum arbitro nacional. E mais inacreditavelmente ainda é o contraste destes números com o outro candidato ao titulo, o F.C. Porto.
  • in influenciaarbitral.blogspot.com 

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