QUANDO O ESPÍRITO BENFIQUISTA PREVALECE, NÃO HÁ DERROTA, CORRUPTO, MERCENÁRIO OU ARRUACEIRO QUE O CONSIGA APAGAR OU FAZER REGREDIR.
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

AINDA...RUI CATAXANA...DENUNCIA!

PARA SALVAR PINTO DA COSTA FOI MESQUITA MACHADO QUEM DINAMITOU O CJ


O actual imbróglio do Conselho de Justiça (CJ) foi fria e intencionalmente montado pelo presidente da Assembleia-Geral (AG) da FPF, Mesquita MachadoMadaíl está nisto apenas como bombeiro de serviço --, para forçar o regresso de Gonçalves Pereira (GP) às suas funções de presidente daquele órgão. Essa era a garantia da anulação, sem recurso, dos castigos aplicados a Pinto da Costa e do Boavista. Para isso, Mesquita Machado (MM) inibiu-se de exercer as suas competências legais, de modo a que, no dia 8 de Setembro, data em que acabava a suspensão de GP, este retomasse as suas funções num CJ que o rejeitara e suspendera. Recorde-se que, perante o comportamento insólito, chamemos-lhe assim, de Gonçalves Pereira (o prof. Freiras do Amaral entendeu mesmo que havia conotações mais graves e recomendou o envio do caso à PGR), os restantes membros do CJ, que se mantinha legalmente em funções e com quórum, lhe aplicaram uma suspensão de 60 dias, cujo prazo terminava precisamente no dia 8/9/2008. De forma consciente MM não exerceu as suas competências, esperou que o referido prazo de 60 dias se esgotasse e, perante o pedido da Direcção de eleições para um novo CJ (por certo com Gonçalves Pereira e sem os outros), marcou-as para 4 de Outubro. O plano viria a ser abortado porque os 4 membros em funções no C J, depois de terem sofridos as pressões e manobras de Gonçalves Pereira para que mudassem o seu sentido de voto, de forma a anular as penas aplicadas a Pinto da Costa e ao Boavista, não queriam voltar a trabalhar com ele –e resignaram todos, inviabilizando a “lavagem” e o regresso de Gonçalves Pereira.
O PAPEL DE MADAÍL
O presidente da FPF, Gilberto Madaíl, posto perante esta embrulhada e a perspectiva de eleições no CJ, reuniu os sócios da Federação (associações regionais, Liga, associações dos árbitros, dos jogadores, etc.) e inquiriu deles se iria haver uma lista ou mais para o novo CJ (o sufrágio teria de ter pelo menos 25% do quórum da AG). Não sem alguma surpresa, os sócios da FPF não só não tinham nenhuma lista ou ideia para ela, como endossaram ao próprio Madaíl a tarefa de “arranjar” um novo CJ. O presidente da FPF disse a este jornal que, sem dramatismos, vai procurara uma figura consensual e de prestígio, nos meios jurídicos, a quem solicitará, obviamente a indicação dos restantes membros (sete e mais dois suplentes). Isto não impede que apareçam outras listas, nos termos estatutários, até se admite em certos meios, como última tentativa desesperada para “salvar” Pinto da Costa e o Boavista, que apareça uma lista dedicada. De qualquer forma, esta eleição já não se poderá realizar a 4 de Outubro, como marcara MM, mas provavelmente em 11 de Outubro, ou seja, uma semana mais tarde.

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