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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O MISTER ÉTICAS - (ARQUIVO ESPECIAL 4)

 O amestrador das éticas

É uma delícia ouvir a personagem! Um delírio de riso e de boa disposição enxergar aquelas mesuras de pseudo sapiente! Das cousas da bola, sim senhor! Das cousas da bola e agora também das cousas da ética!
Em princípio, muitos o julgavam apenas um traduzidor da palavrada dos místers que complacentemente lhe estenderam a mão, assim se livrando da maçadoria e do rebaixamento que seria, para eles, o falario do português aos seus futebolados. É mais emplumado spekar!
E de traduzidor também andou por terras hispanas, até ficar no desemprego.
Um dia, alguém o achou capaz de ensinar pontapé na bola, entregando-lhe outras traduzições. E, assim, de traduzidor dos místers, tornou-se ele próprio num míster(io) dos traduzidos. Sob as esguelhadelas de muitos, de miradas pirrónicas acerca da harmonização das tradutorices d’antanho com as qualificações futeboleiras do presente, foi dando uma no cravo e outra na ferradura.
Sempre deitando falação, cada vez inchando mais o peito de julgamentos plasmados de sabichonice, não tardou nada até à enchedura das suas éticas. Sim, que nestes reinos da bola, fala-se muito destas coisas! … E, então, a praticar-se lá p´ras bandas do nosso traduzidor … é um ver se te avias, deparamos com éticas a cada esquina que se dobra! …
De facto, no caso do nosso amestrador das éticas, não existe cabo das tormentas, existe um “professor” - DC dixit - a quem o novel eticista se afeiçoou … e numa de condizer a preceito!

Cajuda foi o primeiro a sentir-se mimoseado com a ensinadela da ética do senhor traduzidor. Barafustou e foi andando!
A seguir, para não irmos muito longe no rol, foi a celebérrima afirmação das suas canduras eticistas, bem patenteadas na bastarda tentativa de ultimato ao Benfica, com a água benta suficiente para, de presunção atafulhado, se imaginar não apenas capaz de mandar na Águia como à altura de tal mando. Desandou que foi uma beleza!
Desempregado de novo, de resto, galardão à altura dos seus (de)méritos, alambazando-se mais uma vez nas suas éticas, ei-lo praticando-as e amestrando-as a Manuel José, ávido de comer os louros que este ia arrecadando. E comendo-os, que isto de éticas do sôr traduzidor não é só para apregoar, é para aproveitar! …
Vem depois aquela lição de ética mais prenhada do que nunca para com Toni e o título que, nas mãos do nosso amestrador, com mais alguns, poucos, jogadores que traria atrelados na algibeira, era favas contadas, pois então!
Era já o prenúncio da celebrização da satireta das actas. Era o primeiro título, Malheiro, a ser escrito nas ditas!
Só que, gabarolando-se de ter conseguido o melhor – que lhe faça bom proveito, o homem contenta-se com pouco, apesar das suas fanfarronices – por lá tem andado em penadas, a afastar-se cada vez mais e mais do tal título que estava no papo, tendo-lhe valido o Antoino compadre lá dos lados que, logo num jogo de tão triste memória quanto desastrado, nos roubou a nossa pérola 20 estrelas que nos levaria ao terceiro lugar sem espinhas. E o nosso traduzidor ainda ficava a ver mais navios … mas já teria sido melhor que quinto, a sua meta a ultrapassar para se gabar perante o futeboleiro bin laden nacional.
Deixando Mozer bem presenteado das suas éticas, o nosso amestrador termina, até à data, com aquela sapiencial lição para com o dito mentor dos bin ladens, a mais engravidada e generosa de éticas de todas quantas lhe foram atafulhando a boca ao longo destes breves mais bem requentados interlúdios.

Toda esta ensinança foi amestrada sem que tão supremo eticista tenha tido necessidade de escabrear ou escabujar com quem quer que seja, o que é tanto mais de assombrar quanto alguns dos (pretensos) aprendizes se enfureceram com tal amestragem!

É, pois, um encanto viver neste recanto lusitano e em especial sintonizado com estas coisas da bola indígena, ouvindo tão sapiente amestrador das éticas! Num mundo tão lixado onde passar a perna ao parceiro parece ser o princípio vivencial conhecido, deparar com estas líricas traulitadas da ética é gozar de um prazer e duma risota sem igual! O homem é mesmo um gaudério!
E que ninguém fique assombrado com aquela coisa das actas! Afinal, Malheiro, um tal traduzidor tem de saber praticar do ofício!

E agora, para os que tanto arriaram no mentor dos bin ladens do nacional reino futeboleiro, está na hora do “mea culpa”! Ele bem sabia que os havia! … E mais, até sabia bem onde eles estavam! …

Os ceguetas foram os outros que julgaram saber o homem só de agricultura! …

FONTE:   pesquisas e leituras efectuadas em blogs, forums, jornais, magazines etc.

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