QUANDO O ESPÍRITO BENFIQUISTA PREVALECE, NÃO HÁ DERROTA, CORRUPTO, MERCENÁRIO OU ARRUACEIRO QUE O CONSIGA APAGAR OU FAZER REGREDIR.
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sábado, 31 de maio de 2008

E A BOLA DE NEVE CRESCE...

FEDERAÇÃO DEMARCA-SE DA DEFESA

FC PORTO. A ameaça disciplinar da UEFA está a gerar um clima tenso entre dragões e Federação Portuguesa de Futebol. Sobretudo devido ao modo como a FPF terá reportado ao organismo europeu as conclusões do 'Apito Final', num 'e-mail' enviado pelo departamento jurídico no dia 15 deste mês
O FC Porto está expectante quanto à atitude que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai ter junto da UEFA no processo disciplinar aberto por aquele organismo e do qual poderá resultar a exclusão dos campeões nacional da Liga dos Campeões. Porém, sabe o DN sport que a FPF não tem nos seus horizontes imediatos - se surgir recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto a atitude pode diferir - qualquer intenção de intervir.

Uma posição que está a gerar grande mal-estar entre FC Porto e a FPF, reforçando nos corredores da SAD portista a teoria de que há uma grande quota parte de "responsabilidade" da federação nesta acção disciplinar anunciada pela UEFA aos campeões nacionais.

Isto porque, ao que o DN sport apurou, caiu bastante mal entre os responsáveis do FC Porto o conhecimento do teor de um e-mail enviado pelos serviços jurídicos da FPF para a UEFA no passado dia 15 de Maio a dar conta das conclusões do processo "Apito Final" e que, segundo fontes contactadas pelo DN sport, reforçaria a tese de que o FC Porto fora condenado por corrupção.

Nas cúpulas portistas teme-se um jogo de poderes no seio da FPF e a alegada influência do Benfica nalguns sectores federativos.

Por isso, o FC Porto mantém-se agora expectante quanto à atitude da FPF no decorrer do processo disciplinar.

Mas, segundo argumenta a Federação, este é um caso que apenas diz respeito ao FC Porto e UEFA. A FPF também considera que não pode nem deve interferir, pelo que não é de esperar que Gilberto Madaíl, membro do Comité Executivo, faça valer as suas influências e conhecimentos junto do Comité de Controlo e Disciplina, um órgão com total autonomia e que irá decidir no próximo dia 4 a eventual exclusão dos portistas.

Na federação não existe qualquer regulamento que lhe transmita a obrigatoriedade de defender ou poderes para interferir num processo de natureza disciplinar movido pela UEFA ou FIFA.

O apoio que a FPF está disposta a disponibilizar ao FC Porto, se lhe for solicitado, é apoio jurídico, desde advogados, ajuda em pareceres, burocracias. No entanto, sabe o DN sport, os portistas ainda não contactaram os serviços jurídicos da FPF a pedir qualquer tipo de apoio ou intervenção.

Exemplo italiano

Entre alguns responsáveis portistas evoca-se a defesa do AC Milan pela Federação Italiana junto da UEFA, após p escândalo calciocaos, como um exemplo da magistratura de influência que a FPF não está a exercer no seio do organismo europeu. Ao contrário do que fez nos casos disciplinares do seleccionador Luiz Felipe Scolari, João Vieira Pinto ou Abel Xavier. |
(in JN)

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