Merdail tenta sobreviver ao ''terramoto'' que se aproxima com a adequação dos Estatutos da F.P.F. à Lei.
Merdail estrabucha e desespera!
Merdail não admite perder o tacho!
Merdail sabe que tem a corda no pescoço, que tem que cumprir ordens, que o ''gang'' que o sustenta no poleiro não brinca em serviço e exige fidelidade.
Merdail, ao que parece, perdeu por completo a dignidade (se é que alguma vez a possuiu) e parte para a arbitrariedade, procurando instituir à sua maneira, perdão, à maneira do corrupto ''gang'', o Tribunal Arbitral composto por ''pistoleiros'' a soldo e escolhidos a dedo afim de prolongar a ilegalidade vergonhosa em que vive o organismo que dirige.
Para Merdail não importa a Lei aprovada pela Assembleia da Repúbica.
Para Merdail não importa os avisos da FIFA e da UEFA.
Para Merdail não importa a verdade desportiva, a honestidade. O que importa é continuar a senda de corrupção e agradar aos seus ''senhores''.
Aqui fica pois, mais um documento para o processo vergonhoso da adequação à Lei dos Estatudos, liderado pela escória do futebol e desporto Nacional da qual Merdail faz parte:
FPF: AVELINO RIBEIRO DENUNCIA IRREGULARIDADE
O presidente da Mesa da Assembleia-Geral (AG) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Avelino Ribeiro, denunciou esta sexta-feira "irregularidade" na constituição do Tribunal Arbitral, que vai decidir se mantém as eleições de 5 de Fevereiro no organismo federativo.
Em carta enviada esta sexta-feira a Gilberto Madail a que a Lusa teve acesso, Avelino Ribeiro recordou que recebeu do presidente da FPF cópia do requerimento da Liga para a constituição do Tribunal Arbitral, "com o inerente direito" do líder da Mesa da AG "de nomear árbitro".
Avelino Ribeiro estranhou que Gilberto Madail tenha nomeado "logo como juiz árbitro da FPF" Paulo Relógio, "em manifesta usurpação da competência" do presidente da Mesa da AG da estrutura federativa.
Julgando tratar-se de "um lapso" de Gilberto Madail, Avelino Ribeiro frisou que indicou o conselheiro jubilado do Supremo Tribunal Administrativo Almeida Lopes, mas estranhou que o magistrado indicado não tenha sido aceite e, consequentemente, "como parte demandada, não foi ouvido nem achado para a escolha do terceiro árbitro que presidiria ao Tribunal Arbitral".
Ribeiro tomou conhecimento que Gustavo Gramacho, árbitro designado pela Liga, e Paulo Relógio "escolheram como terceiro árbitro e presidente do Tribunal Alexandre Mestre", num "processo rocambolesco", que "enferma de graves irregularidades que ferem de morte a composição do Tribunal Arbitral".
"Significa que dos três árbitros que compõem o Tribunal Arbitral só um é legítimo: o indicado pela Liga. Os dois restantes não têm poderes para julgar a causa, pois nem foram nomeados ou cooptados nos termos do n.º 3 do artigo 74.º".
Por isso, Avelino Ribeiro referiu que o Tribunal Arbitral "não passa de um tribunal fantasma, constituído com usurpação de funções e de poderes, pelo que qualquer decisão que venha a tomar é juridicamente inexistente, nula, irrita [sem validade ou eficácia] e de nenhum efeito".
Considerando ter sido "tratado com absoluta desigualdade" e com "discriminação" por não ter sido aceite a indicação do terceiro árbitro para o Tribunal Arbitral, Avelino Ribeiro acrescentou que levará "o caso até às últimas consequências, exigindo responsabilidade estatutária civil, criminal e internacionalmente".
"REPÚDIO" DE MADAIL
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol "repudia" o requerimento remetido pelo presidente da Assembleia-Geral, argumentando que lhe compete a nomeação do perito para o Tribunal Arbitral constituído para decidir sobre a validade das eleições federativas.
Em nota enviada à agência Lusa, o gabinete de comunicação da FPF diz que Gilberto Madail, presidente do organismo, adverte que no requerimento da Liga de clubes para a constituição do Tribunal Arbitral a entidade demandada é a federação e que esta "é representada pelo seu presidente e não pelo presidente da Assembleia-Geral" (AG).
"O autor material do acto contestado (Presidente da Assembleia Geral) não é parte nesta causa até porque as consequências do acto por ele praticado recaem sobre a Federação Portuguesa de Futebol e não sobre ele próprio", justifica, em resposta ao requerimento enviado por Avelino Ribeiro, no qual o presidente da AG considera "incompetente" o Tribunal Arbitral.
Segundo a nota, a actuação de Gilberto Madail "cumpre assim as normas estatutárias" e "foi em tudo semelhante aos procedimentos adotados em litígios já resolvidos no âmbito do Tribunal Arbitral da FPF, nos quais foi o sempre o Presidente da FPF a nomear o perito"
14 Janeiro 2011
Por:Lusa