QUANDO O ESPÍRITO BENFIQUISTA PREVALECE, NÃO HÁ DERROTA, CORRUPTO, MERCENÁRIO OU ARRUACEIRO QUE O CONSIGA APAGAR OU FAZER REGREDIR.
BENFIQUISMO É ESTADO DE ALMA SEM DEFINIÇÃO, PRIVILÉGIO DOS PUROS!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

NOVO BLOGUE BENFIQUISTA, VALE A PENA

Caros companheiros

Deambulando pela net, o que não fiz durante algumas semanas por mera escassêz de tempo, deparei-me com um novo blogue intitulado PULPUS CORRUPTUS. Li, gostei e acho que vale a pena seguir.
Eis o endereço: http://www.pulpuscorruptus.blogspot.com
Saudações

terça-feira, 28 de junho de 2011

BYE...BYE...SPORKO - TV


















É este senhor que vai atirar com o "Olibeiredo" para a bancarrota e finalmente nos vemos livres da nojenta  sanguessuga porkista. Que se agarre ao Porko-Canal, afinal  dois  porkos  a  foçar na mesma pia não tem nada de extraordinário.

Eis a notícia:

30 milhões para jogos do Benfica

As negociações entre Miguel Pais do Amaral e a administração do Benfica estão próximas da conclusão. Fonte próxima do ‘dossier’ adiantou ao CM que já existe uma base de entendimento entre o empresário e os encarnados, que passa pela compra dos direitos televisivos dos jogos em casa do Benfica para a Liga por cinco épocas, por um valor próximo dos 30 milhões de euros por temporada.

Questionado pelo CM, Miguel Pais do Amaral não fez comentários. Confrontado com os valores e a duração do contrato, o empresário disse: "Não vou falar sobre isso".
As negociações entre as duas partes foram reveladas em exclusivo pelo CM a 30 de Abril e confirmadas a 3 de Maio pela Benfica SAD à CMVM, revelando que a sociedade "tem mantido conversas preliminares sobre os direitos televisivos dos jogos de futebol da equipa sénior do Benfica relativos às épocas 2013/2014 e seguintes" com Miguel Pais do Amaral. O CM sabe ainda que o acordo pode incluir a transmissão de jogos do Benfica fora de Portugal, nomeadamente nos países lusófonos, como Angola e Moçambique.
No entanto, mesmo que o Benfica e Pais do Amaral cheguem a acordo, Joaquim Oliveira terá ainda uma palavra a dizer. Isto porque a Olivedesportos, que paga cerca de nove milhões por ano aos encarnados, tem direito de opção. Assim, Joaquim Oliveira pode cobrir a proposta do também accionista e presidente da Media Capital. O objectivo de Pais do Amaral é criar um canal desportivo que possa concorrer com a Sport TV. Assim, e como o CM avançou a 31 de Maio, comprou a Worldcom, a empresa criada em nome dos pais de Rui Pedro Soares, que já tinha negociado os direitos da liga espanhola para Portugal.

domingo, 26 de junho de 2011

IMAGENS QUE SUGEREM REFLEXÃO

Depois de uma quase ausência (que vai continuar por algum tempo mais) por afazeres profissionais, eis que hoje, aqui, marco presença com algo que me perturba o espírito no que concerne à nova época que em poucos dias tem início.
Não estou preocupado neste momento se o Benfica contrata este ou aquele jogador, se o Coentrão sai ou fica, com o regresso do Carraça e se é ou não a pessoa indicada para o cargo que passou a ocupar, se o Gangster da Costa levou  a punhalada nas costas do Villas Boas, enfim, não estou deveras preocupado com um certo número de situações pródigas em especulações , que em nada vem acrescentar de novo à costumeira má-língua, à insanidade  e ignorância de certos adeptos, muitos deles cobardemente escondidos no anonimato e em blogs de contra-informação vil e mercenária.
A  minha preocupação  prende-se, em primeito lugar, com a incógnita da justiça a aplicar por um novo governo ainda mais à direita do anterior e chefiado por um "bem falante"  PM, condenado por um tribunal criminal e com investigações sobre graves acusações judiciais em curso.
Mais preocupante ainda é o facto de o PR (com provas dadas de protecção ao capitalismo corrupto) o ter nomeado em consciência.
Com este panorama, o que podemos esperar da justiça relativamente ao desporto, mais própriamente ao futebol e comunicação social, implicitamente envolvida nos grandes escândalos da corrupção e não só?
Esta é a grande interrogação, a grande incógnita que realmente me perturba.
As imagens que se seguem são de extrema importância para reflexão acerca do futuro que nos espera.

















terça-feira, 21 de junho de 2011

BERSOS DE UM DRAGAY ACAGAÇADO







A cadeira do "mestre" André
Lebou tal tombo logo caíu
Mas dá-se um tiro no pé
Faz de conta que se partiu

É de ficar acagaçado
Com a fuga pois entáum
O panorama mais desgraçado
É se  levarem o Falcáum

O doutor todo matreiro
Com tantos milhões a entrar
Dirá ao "bijou" brasileiro
Prepara-te bamos boar

E de mala recheada
Bai guardar as comissões
Cagando aqui na parolada
Que lhe lamve...os joelhos

O que bai ser do futuro
Se se perderem os hávitos
E agora sem  prostituto
Quem sabe taumbém sem árvitros

O goberno agora é outro
E a coisa pode mudar
E sem gente lá no pelouro
Não podemos suvornar

Que carago de situaçóum
O padrinho nos arranjou
Se não for a corrupçóum
E tudo o bento lebou

sábado, 18 de junho de 2011

DIGNO DE REFLEXÃO E DIVULGAÇÃO

Relatório sobre a Manipulação da Imprensa na Área Desportiva

O texto que se segue foi escrito para a cadeira de "Metodologias de Investigação Aplicadas à Comunicação", leccionada pelo prof.º Óscar Mascarenhas. Apesar de ser um texto algo extenso, espero que seja do vosso agrado.

A Manipulação da Imprensa na Área Desportiva

O tema que decidi desenvolver no seguinte relatório prende-se com a manipulação, que determinados órgãos de comunicação social desportiva exercem sobre o cidadão comum, tentando verificar se essa influência poderá ser, ou não, capaz de modificar os seus comportamentos e formas de pensar. Sabendo-se de antemão que o poder dos media actual é extremamente forte e que a informação está ao alcance de qualquer cidadão, será interessante verificar até que ponto poderá a comunicação social ser capaz de inventar notícias ou criá-las com base num rumor sem fundamento, apenas para conseguir vender jornais, tendo como ponto prévio que o cidadão comum vai aceitar a informação que lhe é fornecida e aceitá-la como uma notícia que entende ser de confiança.

A associação deste tema em concreto, relativo à influência dos media será, neste relatório, única e exclusivamente relacionada com a área desportiva, que, por tantas vezes, é colocada em causa, por muitos jornalistas, acerca do seu rigor, exactidão, a não audição de todas as partes envolvidas, a utilização de meios desleais para a obtenção de informações, isenção e imparcialidade na hora de transmitir a notícia para o leitor, recorrendo, por diversas ocasiões, ao sensacionalismo para aliciar o leitor a “comprar o produto (notícia) que pretende vender”. Assim sendo, decidi estabelecer uma ligação entre a temática acerca da manipulação que a imprensa exerce os cidadãos e a realidade do jornalismo desportivo actual.

Antes de mais, e sendo esta uma problemática algo delicada, convém esclarecer devidamente os conceitos de manipulação, objectividade e influência. Adriano Duarte Rodrigues, no Dicionário Breve da Informação e da Comunicação, indica-nos que o conceito de manipulação remete para o “processo de dissimilação que consiste em enganar, fazendo crer em factos que não existem ou em opiniões contrárias àquelas que se professam efectivamente, (…) e que podem ter origem na propaganda política e nas estratégias publicitárias como na informação mediática”. Em sentido inverso, verificando o conceito de objectividade, que se opõe ao de manipulação, é-nos apresentado como a “exigência de fidelidade, exactidão e rigor no relato das opiniões e dos factos, reivindicada pelo discurso jornalístico”. Por fim, e não menos importante, é importante enquadrar ainda neste grupo de “conceitos-chave” deste trabalho o conceito de “influência”, apresentado no mesmo dicionário, e que está directamente relacionado com o de “manipulação”. Segundo o autor, podemos apresenta-lo como o “poder que os media são supostos exercer sobre as crenças, as atitudes, as decisões e os comportamentos dos indivíduos, dos grupos, da sociedade global e da sociedade internacional”. Com a apresentação destes conceitos fundamentais na apresentação do tema, chega agora a altura de os associar ao tema relacionado com a imprensa desportiva dos dias de hoje. Antes de mais, é importante delimitar um determinado período de tempo sobre o qual este trabalho se irá centrar. Sendo a manipulação/influência da imprensa desportiva um tema actual e sempre na ordem do dia, entendi que toda esta análise e apresentação de casos concretos serão efectuadas num período recente, mais concretamente entre os anos de 2010 e o actual (2011).
A pergunta que deve ser colocada, em primeiro lugar, como referência introdutória deste trabalho é saber até que ponto poderão ser inventadas notícias nos diários desportivos apenas para vender jornais e, desta forma, manipular a opinião pública através de notícias sem fundamento e/ou falsas. A resposta a esta questão não pode ser apresentada com exactidão e certezas, mas poderá haver sempre indícios ou suposições, baseados em determinados estudos de hipóteses e casos concretos de “supostas” invenções de imprensa, que permitam encontrar alguma fundamentação para uma possível argumentação, proveniente desta pergunta.

Segundo o jornalista Fernando Correia, autor da obra “Os Jornalistas e as Notícias”, um “jornalista deve estar ao serviço do público, no sentido de ser o seu dever profissional contribuir para a boa informação dos leitores”. Ora, seguindo esta linha de ideias, todo e qualquer jornalista deve ter sempre em linha de conta que quando se encontra a exercer a sua profissão deve trabalhar com o maior rigor e isenção para que os leitores de um determinado jornal apenas tenham acesso a conteúdos rigorosos e que correspondam à mais pura das verdadeiras. No entanto, a realidade jornalística actual, ligada ao desporto, é bem diferente daquela que Fernando Correia idealiza. A situação portuguesa actual, como o próprio o reconhece, não é benéfica para a prática correcta do jornalismo, uma vez que grande parte dos jornalistas portugueses comete diversos tipos de infracções “à ética profissional”, que acabam por desrespeitar o código deontológico (em vigor desde 1993). Só assim se poderá explicar as sucessivas queixas e acusações de que os jornais e jornalistas desportivos actuais são alvo, constantemente. As queixas processam-se geralmente depois de a notícia ser publicada por um determinado jornal, na sua edição impressa.
Recorrendo a casos concretos, podemos recuar, por exemplo, ao dia 16 de Abril de 2011, no qual o Sport Lisboa e Benfica, em comunicado, no seu site oficial, desmente a notícia do jornal desportivo “Record” relativo ao interesse no jogador Paulo Machado, do Toulouse. No texto apresentado pode-se ler o seguinte: “O Sport Lisboa e Benfica vem esclarecer que, com todo o respeito que o atleta nos merece, este não está, nem esteve nos seus planos desportivos e, quem diz o contrário, está a mentir. Os jornalistas devem interrogar a fonte dessa notícia das reais razões que a levam a alimentar este tipo de especulação. Esperamos que os jornais de amanhã dêem a este desmentido o mesmo espaço que lhe deram hoje”. Assumindo-se que o clube está a dizer a verdade neste documento, convém tentar perceber o que motiva um jornal a “mentir” e a “alimentar este tipo de especulação”, sabendo que a notícia não corresponde à verdade. Noutro comunicado, também do SL Benfica, publicado no dia 7 de Maio de 2011, sobre uma eventual saída de Óscar Cardozo do plantel principal, podem-se ler mais acusações à imprensa desportiva (mais concretamente ao jornal “Record”), onde é dito que "mais uma vez se lamenta que o jornalista responsável pela informação não tenha tido o cuidado de contactar nenhum responsável “encarnado” antes da sua publicação”. E aqui poderá residir um dos grandes problemas da imprensa desportiva, que motiva este “choque” de opiniões entre os clubes e a imprensa desportiva. Se é, de facto, uma evidência que o jornalista de um determinado jornal desportivo, para evitar este confronto de ideias, poderia, antes de divulgar a notícia, consultar a entidade em questão para saber a veracidade da notícia, o que também não deixa de ser verdade é que os clubes (ou entidades) de algum relevo, mesmo sendo contactados com esse propósito, optam geralmente pela posição de “não comentar o sucedido” ou, pior ainda, negar a notícia, mesmo que esta tenha um fundo de verdade. Entende-se, por um lado, que o clube em questão não queira assumir a realidade dos factos para não prejudicar o bom funcionamento da sua empresa e/ou negócios, mas também não pode ser ignorado o facto de que, ao mentirem (ou omitirem a verdade), estarão a contribuir para a tal perda de confiança da imprensa na palavra desses clubes e, consequentemente, originam mais desentendimentos entre a imprensa e as entidades em questão.

Veja-se o exemplo relacionado com a aquisição do passe do jogador Ramires, por parte do Sport Lisboa e Benfica, ao Cruzeiro de Belo Horizonte, no dia 21 de Maio de 2010. Nesse dia o Benfica desmentiu categoricamente a contratação do jogador (“são falsas as notícias veiculadas pela comunicação social sobre a existência de negociações para aquisição do passe do jogador Ramires”), por volta das 22h, e, apenas uma hora e meia depois, a equipa brasileira confirmava que o jogador iria mesmo para o Benfica. Outro exemplo, este mais recente, está relacionado com a contratação de Domingos Paciência para o Sporting Clube de Portugal. Quando já havia uma convicção geral de que o antigo treinador do Sporting Clube de Braga iria para o Sporting CP, o clube, em comunicado, no dia 19 de Maio de 2011, negou qualquer envolvimento com o treinador: “A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD vem comunicar ao mercado que não efectuou quaisquer contactos com o Presidente do Sporting Clube de Braga, SAD, relacionados com o seu Treinador Principal”. No entanto, apenas 4 dias depois, o clube anunciava a sua contratação. Estas inconsistências e contradições, de parte a parte, acabam por também não ser benéficas para a coexistência saudável entre a comunicação social e os clubes desportivos.
A falta de confiança entre ambos não parece ser um problema de fácil resolução. A forma algo receosa com que as entidades clubísticas encaram a comunicação social não beneficia a transparência e o rigor informativo, mas isso não deveria permitir, em circunstância alguma, o direito à falsa informação ou à transmissão de notícias carentes de rigor e exactidão e viradas para o sensacionalismo. Vladimir Volkoff, autor do livro “Pequena História da Desinformação”, alerta-nos para o facto de nunca haver uma “informação que seja 100% verdadeira”. Existem sempre erros que se “infiltram por todos os lados” e que podem tornar uma informação em algo que não é totalmente seguro.

Nos tempos recentes, tem havido alguma preocupação crescente relacionada com a verdadeira “independência” das notícias. Anthony Giddens, na sua obra “Sociologia” chega a alertar para o “aumento da influência dos empresários dos meios de comunicação social e das grandes empresas, na medida em que estas companhias constituem um negócio que não só vende mercadorias como influencia opiniões”. Esta “influência” poderá gerar alguma desconfiança no leitor que, assim, não saberá até que ponto poderá confiar que uma determinada notícia não sofreu “alterações” ou “reajustes” na hora de ser lançada para o público. Veja-se, num comunicado lançado pelo SL Benfica, no dia 9 de Abril de 2011, onde desmentia a contratação do jogador Santiago García, do Nacional de Montevideo. No texto apresentado para a comunicação social, podia ver-se, para além das habituais acusações ao jornal “Record” onde afirma que “parece apostado em inventar jogadores para o SL Benfica”, o mesmo comunicado lança a desconfiança para a existência de “muitos empresários que se aproveitam destes momentos para promover os seus representados, à custa – é verdade – de jornalistas que no meio de um verdadeiro “turbilhão” de nomes se deixam utilizar como “correia de transmissão” dos interesses desses mesmos empresários”. Este comunicado acaba por lançar acusações graves relativamente ao papel do jornalista, demonstrando que, por vezes, o jornalista poderá não ter a liberdade total para o lançamento de certas notícias e que poderá estar sujeito a uma “pressão exterior” para a publicação de notícias que nada têm de verdadeiro e que apenas são do interesse de determinados “empresários” que podem lucrar com a divulgação dessa notícia.
No entanto, qualquer informação deve ser dada com o mínimo de rigor e atenção, sob o pressuposto de que se está a informar com base em fontes credíveis, devidamente reforçadas por alguém que confirme a notícia. De outra forma, poderemos incorrer no grave erro de cair na “desinformação”, algo que Vladimir Volkoff define como uma “manipulação da opinião pública (…) através da informação trabalhada por processos ocultos”.

Isto faz levantar a questão apresentada no início deste relatório sobre o que poderá motivar a imprensa desportiva a inventar notícias duvidosa, apenas para vender jornais, tentando manipular, desta forma, a opinião pública a comprar o seu “produto”. É o sensacionalismo uma “arma” inconveniente, mas, ao mesmo tempo, poderosa? Os números dizem que sim. Apesar de toda a “guerra" de comunicados e desmentidos, o jornal “Record”, principal alvo das críticas do SL Benfica, é o líder de mercado do nosso país com uma venda de jornais diários na ordem dos 70 mil exemplares. A posição do clube em relação ao jornal, nos dias de hoje, é clara e é bem visível nos desmentidos que habitualmente faz sobre as notícias apresentadas pelo jornal. Temos, por exemplo, um comunicado lançado no passado dia 31 de Maio de 2010, em que o Benfica, desmentindo a contratação do guarda-redes Eduardo (na altura do SC Braga), tece duras críticas ao jornal: “O jornalismo deve, em todos os momentos, ser rigoroso, é uma trave mestra da profissão. Infelizmente, e cada vez mais, o problema com que diariamente nos deparamos é a falta de rigor com que os media tratam os factos que evocam. (…) Já uma vez desmentimos publicamente tal interesse, tamanha a insistência do jornal. Já várias vezes, de forma privada, avisamos do erro grosseiro em que se estavam a deixar enredar. De nada parece ter adiantado. Tal comportamento só nos pode levar a concluir que o 'Record' não se importa de enganar os seus leitores! A partir daqui, e se insistirem no tema, os leitores do Record ficam a saber que só são enganados se quiserem!!”. Outro exemplo, este mais recente, no passado dia 10 de Maio de 2011, diz respeito a uma notícia do mesmo jornal, sobre um possível interesse do Benfica em José Couceiro, ao qual o clube de Lisboa respondeu dizendo que a “notícia é absurda” e que o jornal em questão “demonstra novamente muita imaginação” na hora de relatar os factos e apresentar as notícias.

Este clima de crispação entre a imprensa e as entidades desportivas, como é óbvio, não beneficia em nada o leitor, que deseja apenas ter em suas mãos informação verdadeira e de qualidade. Nunca o público vai saber bem de onde vem a versão verdadeira dos factos: se de um clube que nega informações, que depois se vêm a verificar que são verdadeiras, ou de um jornal que recebe todas estas críticas e que, tantas foram as vezes que errou ou apresentou alguma notícia que não se veio a concretizar efectivamente. É este o dilema de qualquer pessoa que se queira manter bem informada, mas que não sabe nunca para onde é que se poderá vir.
Se no caso das entidades desportivas verificámos que a possível “mentira” ou “omissão da verdade” para o exterior poderá ter que ver com um programa de defesa dos interesses do clube, para que não haja nenhum tipo de interferências nos negócios da empresa, já no que diz respeito à comunicação social, a análise tem de ser feita de uma forma diferente. Em primeiro lugar, e acreditando que o jornal tem interesse em noticiar uma informação pouco credível, terá de se entender que o principal objectivo que daí poderá advir é o lucro económico e a tentativa de ganhar protagonismo e superioridade em relação aos restantes jornais na “venda” de informação. A Brass Tacks Design, uma empresa que efectuou uma reestruturação gráfica e editorial em alguns dos mais importantes jornais norte-americanos, lançou o alerta de que se as empresas querem continuar a vender jornais devem reorganizar-se e seguir um conjunto de regras dos quais se destaca a “saudável” convivência com a nova fonte de informação “Internet” e a tentativa de apresentar sempre um destaque de primeira página no jornal diário.

Assim sendo, percebe-se que os jornais diários, para vender, queiram sempre alguma notícia de destaque, que cative a atenção do leitor. Sendo ela verdadeira, ou duvidosa, aí, sim, reside o dilema. Querendo vender, os jornais sabem que têm de ser apelativos e abranger o maior número de leitores. Fixando a atenção, neste caso, no SL Benfica, como é sabido, é um clube com muitos adeptos, em todo o país. E os jornais sabem que uma notícia “forte”, que envolva o Benfica vai vender sempre mais do que uma outra qualquer que envolva um clube de menor dimensão e com menor mediatismo.

Daí que, tal como Fernando Correia anuncia no seu livro “Os Jornalistas e as Notícias”, o jornalista baseando-se no estereótipo de que o Benfica é o clube que “mais vende”, cria “uma imagem do público-alvo” e “vende” a notícia para aquilo que julga ser a maioria das pessoas interessadas. Isto apesar de não ter um dado científico que lhe garanta “conhecer bem o público” e qual é o seu interesse, quando compra um jornal. Esta situação acaba por ser, no entanto, ilusória, uma vez que o jornalista de um determinado jornal não sabe para quem vai escrever e qual é o seu leitor mais fiel. Segundo Fernando Correia, o jornalista “mesmo que não tenha consciência, escreve mais para os camaradas de profissão e para as direcções e chefias do que para o público, pois é deles que, quotidianamente, recebe as orientações e as indicações, os elogios e as críticas, troca informações e compara notícias. O público está longe, e é muito mais difícil obter uma reacção vinda da sua parte”. Apesar de ter uma noção algo vaga, o jornalista não sabe qual é o tipo de leitor “dominante” das suas notícias e qual é o seu interesse, quando compra um jornal. No entanto, sabe aquilo que pode despertar interesse no leitor ou ser capaz de o fazer comprar o jornal. É a notícia “diferente” e “inédita” que o público procura. Mas será que, mesmo que as notícias possam aparentar não ser verdadeiras, o leitor não terá interesse em lê-las? Será que o leitor, apesar de saber que poderá estar a ser manipulado, não vai ler à mesma informação para ele próprio tirar as suas ilações? Aí reside a grande questão de toda esta problemática, à qual não há uma resposta concreta. Mas as suposições são várias. A polémica, como é sabido, vende. O jornal Record, neste caso concreto, sendo ou não rigoroso nos argumentos dos clubes em questão, é o que mais vende em Portugal. A mentira nunca será “comprada” por leitor algum. Contudo, a dúvida e a polémica irão sempre conseguir cativar demasiados leitores, talvez até mais do que a informação rigorosa, para que a verdadeira prevaleça.

Caberá ao jornalista desportivo a difícil missão de procurar inovar e fazer da verdade um tema que seja diariamente interessante e apelativo para o público. O jornalismo é uma arte, como outra qualquer, e, neste caso, o trabalho do jornalista, para além de ter de dizer sempre a verdade com rigor e exactidão, deve procurar diariamente formas de desenvolver a notícia, evitando recorrer a métodos que eliminem a sua transparência. Só assim é que o jornalismo desportivo, algum dia, poderá voltar ser uma área respeitada por todos e, mais importante ainda, ganhar a confiança de todos os leitores.

(Mário Alexandre Oliveira, nº5608, Turma A de Jornalismo - Junho 2011)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

AGENTES FIFA, OS MODERNOS MAFIOSOS


Quem são? É a pergunta que sempre se põe embora todos os conheçam nem que seja de nome.
De onde vieram? A questão e a  resposta não são tão lineares como isso. É que nem todos (poucos mesmo) emergiram da ribalta do futebol.
Mafiosos? Alguém duvida?
E há nomes que não enganam.
Tampouco o duvidoso "curriculum".
A arte de fabricar quimeras com  promessas douradas que cativam o atleta quase sempre ainda verde, ingénuo e com sonhos  de fama e grandeza, bem explorados, é a estratégia forte dos modernos vigaristas que, na generalidade, redundam em prejuízo, em desilusão,  muitas vezes sem retorno, do jovem (e até os mais maduros) que cai na teia  que nem a "justiça" tem artes de se desenredar  fácilmente.
E percebe-se porquê.
Vale tudo!
É a pressão sobre os pais ou tutores, geralmente de origem humilde, com o acenar de riquezas e protecionismo efémeros, é o tráfico de influências nas mais altas instâncias, estas sim, pagas a peso de ouro, são as fétidas e sujas manobras concertadas entre estes tubarões e o dirigismo promíscuo, podre, selvagem e gangsterizado do futebol.
Porque pensam que um obscuro empresário de electrodomésticos falido, (Gangster da Costa) que chegou a pedir dinheiro emprestado ao seu guarda-costas de então (Chulo Teles) para pagar letras de dívida bancária em atraso e hoje, perante as evidências, é um nababo cheio de tiques de ilícita e pôdre  riqueza?
Ninguém é alheio ao motivo porque, desde o Apito Dourado, prosseguem as investigações sobre tranferências milionárias que ninguém duvida, degeneraram em lavagens de dinheiro com movimentações em "off-shores" localizadas nos denominados «paraísos fiscais».
Outras das acções que a  ninguém escapa (excepção feita à pokalhada ignorante e carneiro-seguidista) é o facto de o lucro das tais milionárias trasacções virarem em prejuízo constante ao ponto de, periódicamente, serem solicitados mais uns quantos milhões em papel obrigacionista.
Um novo exemplo de  verdadeiro golpe dos modernos mafiosos  está  reflectido no presente caso do jovem Bébé, que ninguém conhecia nos meandros do futebol e, como por arte mágica, emergiu ao "estrelato" e com certa euforia, tornando-se um nome mediático por essa Europa fora do futebol ao ser transferido, com estupefacção, do V.Guimarães, onde nem era primeira escolha, para o Manchester United, por 9 milhões e, inevitávelmente, como em outros episódios, acaba de ser atirado para o futebol de menor visibilidade, neste caso o turco, Besitkas, por empréstimo, como peça de duvidoso refugo, por 1 milhão de euros.
Quem perde? Quem lucra?
Sempre os mesmos!
Por um lado, o atleta e o clube comprador ( por incrível que pareça até a velha raposa Fergunson enfiou a barretada) e pelo outro, os profissionais do crime; agentes e dirigentes negociadores que a "justiça", como referi, vê-se "grega" para lhes pôr a manápula. Pudera!!!
A FIFA, (mãe de todas as rêdes invioláveis) faz jús aos agentes que tem.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

"ESGOTO A CÉU ABERTO"


 Por: Manuel


Segue o testemunho de alguém que, por razões sobejamente conhecidas de todos, é forçado a não revelar o nome. Isto num país que se diz democrático e onde existe, consagrada na Constituição, liberdade de expressão. Mas os factos são factos e coincidem com o que já é conhecido.
“Desculpem mas como vão perceber, não vou divulgar o meu nome... Quero apenas dizer que trabalho com um dos árbitros que esteve presente nesse jogo (Braga-Leiria)...No intervalo do jogo e nos acessos aos balneários os árbitros depararam-se com as ditas fotos, parece que também é frequente ver naquele estádio constantes provocações aos homens do apito!!! Os responsáveis pelo apito estiveram "neste caso" bem, transcreveram tudo, informaram o delegado da liga e tomaram posse das ditas fotos....No final do jogo, o Fernando Couto foi insultar tudo e todos, principalmente os jogadores e a equipa técnica do Leiria... No meio da confusão, Fernando Couto acabou arrastado para o balneário do Leiria onde acabou por levar um arraial de porrada!!! Quando o Antonio Salvador tomou conhecimento do sucedido dirigiu-de aos balneários e sugeriu ao presidente do Leiria que, caso a situação das fotos não fosse tornada pública, nem o Leiria "ganhava" um novo inimigo nem o Braga tomava providências em relação às agressões ao Fernando Couto!!! O presidente do Leiria recusou o "arranjinho" e segundos depois entrou em contacto com um jornalista do jornal "A Bola".

Agora eu pergunto... Caso o Leiria tivesse aceite o "arranjinho" as coisas jamais chegariam à imprensa e embora os árbitros "até" tenham agido de acordo com a situação, quem são as pessoas que iriam abafar o assunto?  Muito provavelmente os ditos delegados...
PS. Embora queiram fechar os olhos, o Braga hoje é um grande clube desde que se aliou ao Porto, tal como aconteceu com o Boavista, só que a diferença é que eles muito dificilmente serão apanhados,... O Braga ficou "escaldado" com o Leiria por conta do jogo do ano passado quando o Leiria apesar das influências que recebeu dos andrades aceitou alterar a data do jogo com o Benfica... Veja-se o que aconteceu nas 1s jornadas esta época com o Marítimo (a nível de arbitragens), por causa do Kleber.Talvez por isso este ano no jogo Porto - Leiria, o técnico leiriense tenha deixado mais de metade da equipa titular no banco, ou não convocada, porque caso contrário poderiam vir a ter enormes dificuldades em manter-se este ano na liga...”

Isto não é nada que nós já não tivéssemos suspeitado. Ou que nós já não soubessemos. Mas vindo de elementos próximos de equipas de arbitragem, verificamos que é um assunto que não deixa os árbitros indiferentes. No fim de contas, são pessoas como nós e nem todos os portugueses são corruptos. Mas por ser tão grave, tem de ser revelado por todo o lado. Infelizmente, o único sítio onde se podem denunciar prácticas mafiosas e corruptas, sem ter receio de arriscar a vida, é na internet através dos blogues de pessoas corajosas. Mas ainda bem. É um escândalo, o sistema, o compadrio e a corrupção a funcionarem como se de um esgoto a céu aberto se tratasse.



Bem pode o Benfica andar a gastar dinheiro e a comprar jogadores bons, depois é o que se vê. Sem "fair-play" e honestidade, os jogos estão viciados. As pessoas afastam-se dos estádios e deixam de ligar ao futebol. Com a batota contínua o desgaste é constante, já dura há 30 anos e não vemos sinal de abater. 



Há uma tentativa constante de diminuir as assistências do Benfica. Será a única maneira dos andrades conseguirem ter maiores assistências. O ano passado, apesar do fraco campeonato do Benfica e do melhor campeonato de sempre dos andrades, o Benfica continua a ter as maiores assistências. Eles querem acabar com isso. Chama-se a isso nivelar por baixo. A política do eucalipto, da terra queimada. Mas pode ter consequências catastróficas para o futebol português.



Dizem alguns adeptos que "temos de ser melhores e deixar de nos queixar". Existe um limite lógico e razoável para o "ser melhor". Disputar competições viciadas, contra jogadas de batidores e batota constante não apenas cansa como desgasta as pessoas que trabalham para ganhar através de processos limpos.

  

Por isso continuo a repisar que, para a próxima temporada, os benfiquistas têm todos de dar as mãos. Se fizerem o mesmo que o ano passado, ganhamos nada, pois o sistema se encarregará de nos dividir ainda mais! Juntos conseguimos. Divididos estamos tramados e vencidos!



Viva o Benfica!

Manuel
P.S. - Obrigado meu amigo por mais um excelente e pertinente "post" e pela ajuda na manutenção da actualidade, principalmente, no meu impedimento por afazeres profissionais.
Abraço 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

PORKO PROENÇA INCORRUPTÍVEL!!!

 Não disponho de momento (ossos do ofício) tempo suficiente para elaborar um "post" sobre a entrevista concedida (a um dos sites da corja dos "apafs") por este animal  FDGP, cangado, mercenário, mentiroso, corrupto e, ao que dizem, paneleirão com capa de casado, PORKO PROENÇA. No entanto, para que avaliem e riem um pouco do descaramento deste idiota, deixo-vos com as mais hilariantes e nojentas tiradas vomitadas pelo energúmeno apitadeiro corrupto:

 "SOU UMA PESSOA INCORRUPTÍVEL"

 Pedro Proença é árbitro de futebol desde 1988-89. Ao longo da carreira, viu o sector passar por uma evolução “muito grande”, mas até aponta a necessidade de se ir mais além. Em entrevista ao PÚBLICO, mostra-se favorável à introdução de meios tecnológicos e defende a profissionalização, assim como uma reforma no processo de observação dos árbitros. Proença admite ainda que há situações menos claras na arbitragem em Portugal, mas sublinha a suaindependência total do futebol”.
Como decidiu que queria ser árbitro?
Fui praticante de andebol durante muitos anos, era o meu desporto favorito. Não era um fora-de-série, embora tivesse jogado no Benfica e no Sporting. Na transição para sénior, quando entrei na universidade, o Benfica ia-me emprestar ao Comércio e Indústria, de Setúbal. Os treinos acabavam tarde, com aulas no dia seguinte às 8h. Mas eu queria continuar com a prática desportiva, e nessa altura falei com um colega que tinha tirado o curso de árbitro. Tirei o curso, fiz dois ou três jogos e vi que conseguia conjugar o desporto com a universidade.
Então nunca jogou futebol?
Não, não. Embora goste muito de fazer a peladinha com os amigos no final do treino.
Qual é o estado da arbitragem em Portugal?
Houve uma evolução muito grande. O processo
Apito Dourado marcou indelevelmente a geração anterior à minha e "queimou" uma franja grande de gente que estaria a aparecer agora como dirigente. Mas conseguimos reagir. Há uma nova geração de árbitros que está a aparecer e tenho a certeza que vai ter um futuro muito positivo.
O profissionalismo é um passo necessário?
É inevitável. Neste momento os árbitros são biprofissionais: são profissionais na sua actividade e tentam ser profissionais, não o sendo, na arbitragem. Isto é de todo inconcebível.
Estaria disposto a deixar o seu emprego como director financeiro para se dedicar profissionalmente à arbitragem?
Não abdicaria da carreira que tenho, onde felizmente sou uma pessoa de sucesso, porque o futebol não teria condições para me pagar o que eu ganho enquanto profissional. Mas o importante é perceber que esse passo é importante.
O presidente da Comissão de Arbitragem começou este ano a fazer um balanço regular das arbitragens. Como é que isso foi visto entre os árbitros?
A arbitragem deve abrir-se para o exterior, num aspecto explicativo. Pode discutir-se a forma como as coisas foram feitas. A arbitragem não tem de se justificar a ninguém, porque vamos para o campo sempre com o nosso melhor. A intenção foi muito boa, eventualmente a forma não foi a melhor. E o próprio presidente reconhece que as coisas não correram bem no início.
Antes da final da
Taça da Liga falou à imprensa. Isso devia acontecer mais vezes?
Tudo aquilo que seja valor acrescentado para o futebol deve acontecer. Os árbitros estão disponíveis para este tipo de abordagem. Nós não somos super-homens, somos pessoas falíveis, temos os nossos defeitos e as nossas virtudes.
A observação dos árbitros é um procedimento transparente?
Transparente é. Mas está absolutamente obsoleto e ultrapassado. Aquilo que eu preconizava era uma reformulação completa dos quadros dos observadores, e a observação através do vídeo, conjugada com a de campo. É preciso aproximar a realidade das prestações dos árbitros às suas classificações. Se os dirigentes querem defender a verdade desportiva, é preciso investir neste sector.
Concorda com a introdução de meios tecnológicos no futebol?
Absolutamente. Estou a favor de tudo o que seja na defesa da verdade desportiva. Com as condições tecnológicas que existem noutros desportos, era adaptar o que já foi feito. O futebol iria ganhar em muito.

E que balanço faz das experiências com cinco árbitros?
Extremamente
positivo. Não se querendo avançar com meios tecnológicos, esta é uma forma de conseguir analisar melhor, com mais gente. As pessoas por vezes não percebem a sua função, porque o árbitro de baliza utiliza o canal da comunicação interna da equipa. Portanto, não há movimentos, não há explicações. Mas há um trabalho invisível fundamental, de prevenção.
Revê os jogos que arbitra?
Sim.
Como lida com o erro, quando ele existe?
Com a noção clara da nossa limitação humana. Penalizo-me muito quando verifico que cometo um erro. Mas é o erro. Tento verificar por que é que ele acontece, e depois aceito que não posso fazer mais.
José Mourinho foi razoável nas críticas que fez à arbitragem na meia-final da Liga dos Campeões?
As pessoas sentem aquilo que sentem. Conheço bem o Zé e tenho-lhe um grande respeito. Já o arbitrei variadíssimas vezes. O futebol para ele ultrapassa o que acontece nas quatro linhas. Como é um profissional que procura sempre a perfeição, nada é feito ao acaso.
Gostaria de estar num Mundial ou num Europeu?
É óbvio que gostaria de ter essa experiência. Mas o importante não é se o Pedro [Proença] está, mas se a arbitragem portuguesa está. Para mostrar que os árbitros portugueses são tão competentes como os outros.

Porque não há personagens ligadas à arbitragem respeitadas pela história, para além do exemplo de
Pierluigi Collina?
São lugares de muita erosão. Só os árbitros é que sabem o que é que, a seguir a um Benfica-FC Porto, eles e as famílias sofrem. É terrível. Falou do Collina, mas ele durante seis meses precisou de escolta policial para o filho ir para a escola.

Viveu situações complicadas?
Há várias situações que não são confortáveis. Ir a um centro comercial, ou estar num restaurante, e ser abordado por alguém a dizer: "Tu és filho deste ou filho daquele, estás vendido"... Costumo dizer que o árbitro vive sempre numa curva descendente. As pessoas ainda me reconhecem alguma competência, mas tenho a noção que mais uns anos a falhar e ninguém me vai poder ver.
É comum existirem pressões, telefonemas antes dos jogos?
Estou absolutamente à vontade, sou uma pessoa incorruptível. Nunca tive qualquer tipo de abordagem, nem valia a pena. Tenho
independência total do futebol. Não preciso do futebol para nada. Antes pelo contrário. Tira-me muito dinheiro e o prazer de fazer outras coisas.
Mas esse tipo de situações existe no futebol português?
Como existe em tudo. Ninguém diga que não há jogadores que possam ser ou não ser aliciados, equipas, dirigentes, árbitros... O futebol é um sector social, onde essas coisas acontecem. Onde eventualmente existem pessoas mais susceptíveis a isso, com certeza que sim.
Eu não os conheço, e repudio-os, obviamente.

P.S. -  BASTARDO!!!MENTIROSO!!!CORRUPTO!!!FDP!!!

terça-feira, 7 de junho de 2011

"A MÁQUINA DE PROPAGANDA FACÍSTICAMENTE ANDRADE


Por: Manuel
 A máquina de propaganda dos andrades tem por fim realçar, destacar, exaltar, sobressair tudo o que tenha a ver com o clube andrade e a apoucar, minorar, desprezar, ridicularizar e diminuir, através da mentira e do ridículo, tudo o que tenha a ver com o Benfica, o seu alvo preferido da manipulação informativa. Tem uma redacção que ataca os blogues e os comentadores considerados hostis. Criticando os posts, rebatendo comentários e, por vezes, ridicularizando ou desacreditando os seus autores.
 BLOGUES
Os blogues mais importantes, aqueles com maior audiência, têm comentaristas plantados que têm por papel ridicularizar o Benfica e tudo o que acontece no clube, inventando acontecimentos, ridicularizando e deturpando, contando apenas uma parte dos factos, numa tentativa constante de minoração e de ridicularizar o clube através da mentira.
Um bom exemplo do que afirmo é o blogue do António Boronha, que tendo uma grande audiência, e por o seu autor ser sportinguista, portanto “amigo”, tem tido ao longo do tempo comentadores residentes encarregados de responder, mentir, deturpar e de insultar tudo o que tenha a ver com o Benfica. Grande parte das vezes comentários que nem têm nada a ver com o tópico do post.
Durante uns tempos houve um tipo que se chamava VTP, um verdadeiro imbecil e um autêntico grunho que nem escrever sabia. Agora têm lá outro grunho, mas desta vez um pouco mais polido que se auto-intitula Rui Lima. Mas que mente e inventa ainda mais do que o primeiro troglodita.
Escrevia eu, num comentário no blogue António Boronha, em 19/12/2009:

“Será que o dono do blogue é tão ingénuo que não vê que está a ser manipulado por algumas pessoas que, ao coberto do anonimato, utilizam um blogue do Algarve, com grande audiência, e que lhes permite um certo tipo de linguagem que ajuda a lançar a confusão e a cizânia? (…)
Será que o dono do blogue não reparou já que está a ser ingenuamente utilizado para propaganda de ideias (tentativa de branqueamento dos crimes dos arguidos do Apito Dourado), junto de uma certa população alvo, longe do epicentro da acção, propaganda essa que é a mesma que tem sido utilizada pelos advogados de defesa dos arguidos do, Apito Dourado e,com sucesso, atacando e acusando as principais testemunhas de acusação com processos e acusações falsas?”
Tão actual hoje como então.

 A REDACÇÃO
A missão da redacção é fazer contra-propaganda. Mobiliza pessoas para falarem em fóruns na rádio e na TV e para escreverem artigos de opinião nos jornais. Aos articulistas que se tornam incómodos, ameaça e fazem chantagem até serem censurados e banidos dos órgãos de informação onde escrevem. Como fez MST no jornal A Bola, com a conivência do chefe de redacção, um tipo lesma, sem qualquer espinha dorsal. Os seus comentaristas enxameiam a CS, repetindo à saciedade, às vezes como papagaios, as mesmas ideias. Como o “campeonato dos túneis”, o Roberto, o “clube do regime”, “o caso Calabote”, etc. Tudo repetido ate à exaustão para entrar nas cabeças dos burros.
 Ainda no mesmo comentário acima, afirmava eu

“Os andrades que, através da propaganda matraqueada, vêm para aqui martelar ideias falsas estão a utilizar meios e estratégias de propaganda já muito antigas que não são difíceis de descortinar para pessoas minimamente informadas”.
 A máquina selecciona na imprensa internacional notícias, artigos e entrevistas favoráveis ao clube e “planta-as” junto de jornalistas “amigos”. Existe uma rede extensa de jornalistas pertencentes à seita que ao longo do tempo foi sendo tecida e colocada junto das redacções dos jornais. Telefonam uns aos outros e combinam a amplificação de notícias falsas sobre o Benfica, diminuindo a importância das verdadeiras e que realçam o clube, o seu maior alvo da contra-informação.
 Quando saem notícias negativas sobre o seu clube, especialmente sobre o Mafioso, de agências noticiosas, YouTube, etc., tratam logo de ou impedir que sejam reproduzidas ou colocadas durante muito pouco tempo de modo a não dar azo a que os leitores lhe tenham acesso. É uma forma camuflada de censura. Um caso paradigmático foi o vídeo do Jacinto Paixão. Ou a informação sobre as investigações da PJ sobre os off-shores e a fuga ao fisco dos administradores andrades com o Ali Babá à cabeça. Apareceram apenas durante um dia na imprensa, e não em toda.
 No dia seguinte sairam as notícias falsas sobre os contratos do Julio César e do Roberto, alegando informações de dentro da PJ, tudo notícias fabricadas na redacção andrade e enviadas para jornalistas amigos que trataram de as plantar durante vários dias na CS. Não se falava noutra coisa. E toda a gente se esqueceu das investigações ao Padrinho, essas sim graves e sérias pois constituem crime através da sonegação de impostos que tem vindo a suceder ao longo dos últimos 30 anos.
 Alguns blogues benfiquistas, dirigidos por benfiquistas imbecis, com grave défice de inteligência, ajudaram ao festim, acreditando em tudo o que veio na CS, ampliando aquilo que os andrades publicaram, fazendo um ruído terrível que a mim soou como pessoas que pensavam enquanto esfregavam as patas traseiras.
 O CONTROLO DA CS
 Outro aspecto decisivo é o controlo dos principais meios de comunicação. Têm conseguido uma boa relação com os patrões dos grandes grupos de media, Controlinvest, Cofina e Impresa, sendo que nenhum lhes é hostil. Até porque têm amigos dentro deles todos.
Aqueles que ao longo dos tempos eram negativos foram sujeitos a um tratamente de intimidação - muitos dos seus jornalistas levaram nas trombas  e actualmente não se vêem notícias hostis aos andrades. Já está tudo domesticado ou, melhor, tudo amansado.
 A máquina de propaganda nazisticamente andrade amplifica as notícias negativas sobre o Benfica ao mesmo tempo que limita as sobre o próprio clube.        
 Os comentadores andrades nos programas televisivos, para que funcionem como uma perfeita correia de transmissão, levam um dossier com aquilo que devem dizer ou falar, no seguimento da cartilha pintista, da qual não se devem tresmalhar senão acontece-lhes o mesmo que ao cão do Rui Morreira. Morreu. Acontece. Entrou logo na linha, que a propaganda não é uma palavra vã.
 O mesmo acontece com os jornalistas da seita. Estão por toda a parte. E aqueles que pensam de maneira diferente, que também os há, têm medo. Evitam falar. E repetem a cartilha mafiosa, como que para se convenceram que aquilo é que é. É sempre mais fácil quando há alguém que pensa por nós, não é?.
Esta máquina de propaganada irá funcionar até certa altura. A partir daí acaba. Quando o Mafioso/Padrinho/Peidoso/Siciliano/Ali Babá esticar o pernil, e já faltou mais, acaba.
Até lá vamos ter de aturar, Francisco José Viegas, Rui Moreira, Miguel Sousa Tavares, Carlos Pereira Santos, Manuel Martins de Sá e Paulo Teixeira Pinto na Bola. Vitor Pinto, António Varela, Bernado Ribeiro, André Viana, João Rui Rodrigues no Record. E não falo nos lagartos que são seus cúmplices.

 PS. Querem ler o que o jornalista andrade Vitor Pinto, do Record, respondeu a um benfiquista de Viana do Castelo num blogue em 20/06/2008, há 3 anos, portanto?
Dizia o benfiquista no final de um longo comentário:


“ As pessoas sabem perfeitamente que uma coisa é a LEI e outra é fazer justiça. E vcs portistas da vergonha, andam demasiado preocupados com a LEI, pq a justiça, essa já não vos acompanha há cerca de 30 anos!!
Se nas escutas se ouve gente do porto a corromper árbitros dirigentes e outros clubes, pq é que continuam tão preocupados com a lei??.. pq se a lei fosse sinónimo de justiça vcs já estavam nos regionais há uns valentes anos!!
A Lei da Liga e Federação foi feita por quem lá esteve durante anos e anos, pessoas como Guilherme Aguiar (arbitragem e executivo), Adriano Pinto (A.F.Porto), Poncio Monteiro, ultimamente ANDREIA COUTO (irmã do fernando couto), tudo gente que falsificou relatórios dos observadores dos jogos e manipulou classificações de arbitragem… vcs sabem do que falo!!”.

 Resposta do jornalista Vitor Pinto, do Record: 

 “Morre MOURO, filho da puta.
Sendo tu do Norte, ao que parece… devias ser enforcado. Deves ser trolha ou preto. Vai para a cidade do centralismo, pois lá é o teu lugar.
Pelo Norte livre de vermes vermelhos”.

 Eloquente. Não acham? E para acabar, mais uma resposta do mesmo troglodita a outro comentário.

“Pela Regionalização.
Amo o FCPorto, porque nasci no Porto, amo o Norte porque nasci no Norte, tenho dignidade, tenho orgulho e não sou traidor.
Para terminar devia dizer-lhe… “Passe bem”, mas não. Desejo que passe mal”.

Uma jóia de rapaz! 

Um grande abraço
Manuel

P. S.- Que dizer de mais esta pérola do meu companheiro Manuel? Sinceramente, não sei! Só sei e repito,a sua contribuição valoriza grandemente este humilde blog e, de forma diferente, dá continuidade à luta sem tréguas para que foi criado. OBRIGADO, MANUEL!

P.S. 1: Alguns sublinhados a côres " fora do parâmetro", como Miguel Sousa Tavares, Fernando Couto,Apito Dourado etc., a vermelho, (salvo seja!!!) é do próprio sistema (muitas vezes, como agora,não consigo "dar a volta") e creio  estar relacionado como a Wikipedia, pelo que não se trata de qualquer discrepância de composição.

sábado, 4 de junho de 2011

GB, A MENTIRA E O CONTORCIONISMO

O prometido é devido e quem paga não deve.
Depois de conhecida a  identidade, ("GB/Geração Benfica") graças ao divertido mas (que considero)  não menos sério blog SAKANAGEM, (o qual vai constar da lista dos meus favoritos) prometi para mais tarde (por afazeres profissionais) um comentário naquele blog e a produção de um "post" sobre o assunto, aqui. Optei só pelo "post".
Fiquei imensamente surpreendido porque, logo após a minha declaração de intenções, GB ou Artur Agostinho, imediatamente dirige-se-me através de comentário no mesmo blog,  "aconselhando-me"  cuidado com a escrita. Hilariante!
Depois chama-me "amigo" e diz que a mim apenas sempre apontou a forma "mal educada" como discordo das suas posições, mas esqueceu de referir que o seu modo de "apontar" é pura e simplesmente sonegando e reprimindo a publicação dos comentários.Também diz, sempre ter priviligiado o meu bom nome como pessoa!!! Como? Onde? Quando? Passando o lápis azul nos meus comentários? Não divulgando os meus pontos de vista? Que hipócrisia serôdia!
Se, chamar os bois pelos nomes ou seja, a forma "mal educada" por ele considerada é dizer-lhe umas quantas verdades, solicitar-lhe que se identifique, (agora não será necessário) que apresente provas das suas acusações, chamar-lhe mentiroso, cobarde ou mercenário, se isso é má educação, sinto-me agradávelmente satisfeito em ser mal educado.Todo o mundo sabe que sempre sou frontal, directo e não me escondo em anonimatos.

E vou continuar a chamar-lhe mentiroso!
Depois de descoberto, diz não ser familiar do falecido Artur Agostinho que, apesar de ter sido lagarto empedernido e conotado com o salazarismo, tanto é que na intentona de 11 de Março, foi preso e mais tarde fugiu para o Brasil, sempre foi um homem irrepreensível, correcto, honesto e deu a cara pela sua verdade. E posso confirmar porque algumas vezes, não muitas, no desempenho de minhas anteriores funções e também na barbearia na Avenida de Roma, nas imediações do hotel do mesmo nome, nos cruzados e trocamos impressões. A última vêz que aconteceu, depois de uma jornada de trabalho e missão cumprida, já lá vão uns bons anos e lembro como se tivesse sido ontem, foi nos Açores, mais precisamente na Ilha Terceira e numa famosíssima discoteca, na época, chamada "Twins Pub", que penso ainda existir. Dizia que GB ou Artur Agostinho, negou ser familiar do insigne jornalista quando se sabe que é/era sobrinho-neto do dito.Assim se pavoneou ele propagando tal facto.Ou  terá sido mais uma das suas mentiras? E diz que optou por GB para não haver promoção pessoal. E então porque disse a muita gente que era sobrinho-neto de Artur Agostinho? Que contradição gritante!

Esta é a maior:
«Uma coisa nunca fiz nem farei, por em causa o bom nome seja de quem for, nem dirigentes nem de qualquer benfiquista... Nem sequer de qualquer rival.».(ahahahahahahahahah......)
Até me asbtenho comentar.
Para ele, as insinuações torpes que faz sobre a actuação e as acusações de má gerência, de incompetência etc., de LFV não é por em causa uma pessoa, um dirigente. É o quê?  Elogios?  Louvores? Bah!!!
Esta também é boa: 
«Se me tivesses mandado um email a perguntar o nome, eu tinha-te respondido e seria bem mais fácil.»
Mentiroso!
Quantas vezes lhe solicitei, que se identificasse? Sempre! E fi-lo  também por e-mail quando,  não publicando meus comentários, enviava-me  e-mails com as suas bem conhecidas e esfarrapadas justificações. Deixou de fazê-lo quando percebeu que eu não desistia.E já faz tempo. Possivelmente "não se vai lembrar".

Quanto ao não alinhamento, sem me dar ao trabalho de comentar, (teria muito pano para mangas) recuperarei um facto que é do conhecimento geral de todos os blogers benfiquistas e o SAKANA relembrou e muito bem, sobre o assunto:  
Aquando da luta cerrada que visava derrubar o vígaro ex-presidente, democráticamente escorraçado, o GB-Artur Agostinho perfilou-se no apoio acérrimo a Manuel Vilarinho e Luís Filipe Vieira. 
Ganhas as eleições com a consequente derrota do então proprietário do "Lucky Me", pouco tempo passado, o GB comunica a decisão de encerrar o blog por motivos (cobardia pura) que tinham a ver com pressões, ameaças, que tinha família para cuidar, etc., etc., intenção que durou relativamente pouco.,Assim,,em curto espaço de tempo, o 
GB- ArturAgostinho volta à blogsesfera com discurso totalmente maquilhado, distorcido, camuflado mas demasiado evidente, alegando que o tempo de paragem serviu para reflexão que o levou a pensar o Benfica e seus dirigentes de forma distinta da anterior.Tão distinta que, desde essa época, iniciou os ataques cerrados à nova gestão e, principalmente, como se sabe, a Luís Filipe Vieira, acentuando-se mais, depois de este vencer a eleição seguinte e com a percentagem que se conhece.
O "novo" discurso de GB-Artur Agostinho não passou despercebido aos mais atentos, pautando-se pelo alinhamento na "filosofia" de certos e bem conhecidos "notáveis", (hoje mais comedidos com o aparecimento na ribalta por rendição plena à capacidade de LFV) saltando à evidência no entanto, as mensagens encomendadas, muitas vezes em uníssono, que nos fazem chegar através do mercenarismo puro e cobarde de uns quantos "gerações" que começaram a aparecer e proliferar na blogsfera benfiquista, ostentando abusiva e vergonhosamente o nome Benfica.
Até o tal SAKANA, que pela atitude e discurso  não parece ser, no mínimo, simpatizante benfiquista, dá indicações de conhecimento e percepção do assunto. Aliás, só um bloger cegueta e desprovido de qualquer pingo de inteligência não se aperceberia de tão evidente contorcionismo.Considerar benfiquista a sabujice e um indivíduo, repito, que se vendeu tal Judas Escariotes, não pode merecer sequer pronunciar o nome do GLORIOSO. Mas a culpa não é só dele. Há quem esteja do lado de cá da barricada que o tolera (não consigo perceber tal atitude) e outros lhe dão pancadinhas nas costas e se empoleiram na mesma, á espera de ver ou sentir de onde sopra o vento para então optarem pelo salto.
Vai longo o "post" e muito mais poderia agregar mas o GB-Artur Agostinho, além de não merecer, já usufruiu de demasiada antena, atenção e foco.
Só peço aos   Benfiquistas, reflitam um pouco, tirem as vossas conclusões sobre a acção destes mercenários cobardes e verifiquem se  têm ou não contribuido para o aviltamento de que o Benfica é alvo por parte da também mercenária CS, completamente alinhada com a corrupção sob a batuta de Gangster da Costa.

PELO BENFICA, SEMPRE!
CONTRA OS ABUTRES,COBARDES E MERCENÁRIOS!