QUANDO O ESPÍRITO BENFIQUISTA PREVALECE, NÃO HÁ DERROTA, CORRUPTO, MERCENÁRIO OU ARRUACEIRO QUE O CONSIGA APAGAR OU FAZER REGREDIR.
BENFIQUISMO É ESTADO DE ALMA SEM DEFINIÇÃO, PRIVILÉGIO DOS PUROS!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

TER OU NÃO TER, EIS A QUESTÃO

Nestas primeiras horas de um novo ano, depois de um breve navegar pela blogsfera, visitar e ler as barbaridades habituais nos odientos, deploráveis e execráveis polos de imundice humana do costume, dei comigo a pensar no merecimento que cada ser humano, pode ou não ter ao pleno direito à vida. Pensamento que me levou reflectir e chegar a uma conclusão:

É desprezível dizer-se ou pensar-se que nem todos têm direito pleno à vida.
Quem o fizer pode estar certo que labora em erro, não sabe o que diz ou pensa.
É verdade, todos têm direito à vida.
Tal como o Sol que, quando nasce, é para todos. Sem excepção.
Por isso e só por isso, ouso afirmar, sem receio de equívoco, todos têm direito à vida.
Sim, todos têm, mesmo os que não têm consciência.
Mesmo os que não têm o mínimo de calor humano e a mesa farta.
Os que não têm um tecto, um abrigo, uma esperança.
Até os velhinhos que em asilos ou albergues pomposamente chamados de “Casas de Repouso”, (muitos sem o carinho e o calor de um abraço amigo) até esses, têm também direito ao que lhes resta de vida.
Os tristes, os oprimidos, os abandonados, os sem amor, os famintos e sedentos de justiça, os loucos, a prostituta, o drogado, o cristão, o ateu, o agnóstico, todos, mas todos têm direito à vida.
Direito à vida, também têm os políticos, os vigaristas, os chulos, os soldados na paz ou na guerra, os médicos, os ladrões, os amantes, o bebé que chora no berço, o doente que sofre no leito, o padre, o artista, o encarcerado, todos têm direito pleno à vida.
Se nos dispusermos a observar um pouco o mundo ambíguo, conturbado, pôdre e sem objectivo que nos rodeia, chegamos à clara conclusão de que, não obstante os desaforos, mesmo os condenáveis desse mundo ingrato e cruel, todos têm direito à vida.
Todos?
Sim, todos têm! 
Só os COBARDES NÃO, porque esses... NÃO SÃO NINGUÉM!

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