Telefonemas tentam calar Casagrande
"Casagrande recebeu vários telefonemas de Portugal a pedirem para se calar e esquecer este assunto do doping", disse ontem ao Correio da Manhã uma fonte próxima do ex-jogador brasileiro, que afirmou no programa de Jô Soares que tinha utilizado substâncias dopantes quando estava ao serviço do FC Porto, em 1987.
A mesma fonte não sabe de quem eram os telefonemas, apenas que tinham como objetivo alertar o ex-futebolista para ficar em silêncio.
As acusações de Casagrande, que está no Brasil a promover o seu livro ‘Casagrande e seus demónios’, causaram grande polémica, quando em direto assumiu que o doping era prática comum no FC Porto: "Quando cheguei à Europa, no dia em que me estreei pelo FC Porto, um jogador chegou ao pé de mim e avisou-me que ia jogar. Fiquei contente. Mas depois ele disse-me: ‘tens de passar ali atrás, que tem ali um negócio para usar’. Fui lá e usei. Usei umas quatro vezes."
"É aquilo que mais me envergonha, que menos gosto de lembrar. Era algo injetável no músculo. Dava uma disposição acima do normal. Antidoping? Não tinha", acrescentou Casagrande.
Walter Casagrande, de 50 anos, jogou cerca de seis meses no FC Porto na época de 1986/87, vindo do Corinthians. Estreou-se com a camisola dos dragões num empate (2-2) nas Antas com o V. Guimarães, tendo apontado um dos golos (Juary fez o outro).
Depois da passagem fugaz por Portugal (um golo em seis jogos), Casagrande esteve seis anos em Itália (Ascoli e Torino), tendo regressado ao Brasil em 1993 –Flamengo, Corinthians, Lousano Paulista e São Francisco.
6 comentários:
É a prova provada de que é tudo verdade. O que os safou sempre foi o silêncio, a famosa omertá da Máfia, de quem foi dopado e de todo o sistema em volta disso.
As ameaças que existiam e ainda existem são óbvias. Até no Brasil chega o longo braço da máfia que tenta calar aquilo que toda a gente já sabe.
Só gente muito ingénua ou estúpida não acredita. Agora voltam a usar o mesmo método que utilizaram no Apito Dourado, tentam desacreditar as testemunhas. Agora chamam drogado ao Casagrande que estará doente da cabeça e não sabe o que diz. No caso do AD afinal a ex-primeira dama Carolina já é uma reles puta e quem escreveu o livro não foi ela mas foi a Pinhão paga pelo LFV.
Os mafiosos são iguais em todo o lado. E é assim que temos de olhar para eles. É muito fácil perceber a maneira como agem e pensam se pensarmos que eles agem como qualquer máfia organizada, pois as máfias organisadas utilizam os mesmos métodos e têm a mesma maneira de pensar em todo o lado.
Porquê a estranheza, quando o Fernando Mendes disse o mesmo no livro que escreveu?
Aproveito para dar um link e ao mesmo tempo uma parte muito interessante do livro. Não são necessárias mais palavras.
Passagem do livro de Casagrande:
“Em geral, injetavam Pervitin no músculo. De imediato, a pulsação ficava acelerada. O corpo superquente, com alongamento máximo dos músculos. Podia-se levantar totalmente a perna, a gente virava bailarina… Isso realmente melhorava o desempenho, o jogador não desistia de nenhuma bola. Cansaço? Esqueçam… Se fosse preciso dava para jogar três partidas seguidas.
Esse procedimento acontecia abertamente no balneário, sem a menor preocupação de escondê-lo de qualquer integrante do clube. “Era uma coisa oficial, do treinador ao presidente do clube, todo o mundo sabia. Só havia cuidado em acompanhar o atleta até à eliminação da droga pelo organismo, tanto para prestar socorro, caso alguém se sentisse mal ou tivesse algum efeito colateral, quanto para liquidar as provas, embora exames antidoping fossem raros nesses tempos”.
http://www.conversasdabola.com/2013/04/cultura-de-doping-noporto-walter.html
Por mais antigos jogadores ou treinadores que venham desmentir não adianta nada. Que podem fazer? Dizer que o Casagrande diz é verdade? Se houver um, um único que o diga irá ter problemas graves, não só porque fica com a fama de se ter dopado, além disso irá ter problemas com os SD que os irão perseguir e estragar a vida profissional como na vida privada.
Existem dezenas de testemunhos até de jornalistas, vcomo o Polvo dos papalvos e Pulpuscorruptus.
O que é Pervitin?
"In low dosages, methamphetamine can increase alertness, concentration, and energy in fatigued individuals. In higher doses, it can induce mania with accompanying euphoria, feelings of self-esteem and increased libido.
Post-withdrawal syndrome can persist beyond the withdrawal period for months, and sometimes up to a year. In addition to psychological harm, physical harm – primarily consisting of cardiovascular damage – may occur with chronic use or acute overdose.
Psychological effects can include euphoria, anxiety, increased libido, alertness, concentration, increased energy, increased self-esteem, self-confidence, sociability, irritability, aggessivity, excessive feelings of power and invincibility.
Utilizado pelos Nazis.
Many of the Wehrmacht's soldiers were high on Pervitin when they went into battle, especially against Poland and France -- in a Blitzkrieg fueled by speed. The German military was supplied with millions of methamphetamine tablets during the first half of 1940. The drugs were part of a plan to help pilots, sailors and infantry troops become capable of superhuman performance. The military leadership liberally dispensed such stimulants, but also alcohol and opiates, as long as it believed drugging and intoxicating troops could help it achieve victory over the Allies. But the Nazis were less than diligent in monitoring side-effects like drug addiction and a decline in moral standards.
After it was first introduced into the market in 1938, Pervitin, a methamphetamine drug newly developed by the Berlin-based Temmler pharmaceutical company, quickly became a top seller among the German civilian population. According to a report in the Klinische Wochenschrift ("Clinical Weekly"), the supposed wonder drug was brought to the attention of Otto Ranke, a military doctor and director of the Institute for General and Defense Physiology at Berlin's Academy of Military Medicine. The effects of amphetamines are similar to those of the adrenaline produced by the body, triggering a heightened state of alert.
In most people, the substance increases self-confidence, concentration and the willingness to take risks, while at the same time reducing sensitivity to pain, hunger and thirst, as well as reducing the need for sleep. In September 1939, Ranke tested the drug on 90 university students, and concluded that Pervitin could help the Wehrmacht win the war. At first Pervitin was tested on military drivers who participated in the invasion of Poland. Then, according to criminologist Wolf Kemper, it was "unscrupulously distributed to troops fighting at the front."
A Droga Milagrosa
Pervitin was generally viewed as a proven drug to be used when soldiers were likely to be subjected to extreme stress. A memorandum for navy medical officers stated the following: "Every medical officer must be aware that Pervitin is a highly differentiated and powerful stimulant, a tool that enables him, at any time, to actively and effectively help certain individuals within his range of influence achieve above-average performance.
In January 1942, a group of 500 German soldiers stationed on the eastern front and surrounded by the Red Army were attempting to escape. The temperature was minus 30 degrees Celsius. A military doctor assigned to the unit wrote in his report that at around midnight, six hours into their escape through snow that was waist-deep in places, "more and more soldiers were so exhausted that they were beginning to simply lie down in the snow." The group's commanding officers decided to give Pervitin to their troops. "After half an hour," the doctor wrote, "the men began spontaneously reporting that they felt better. They began marching in orderly fashion again, their spirits improved, and they became more alert."
Agenda do Glorioso "linkado".
Obrigado, abraço
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