Afinal onde tudo começou!
Bandidos homenageiam e condecoram bandidos!
Juízes limpam o traseiro ao Código do Processo Penal, à própria Lei, e absolvem bandidos!
Polícias integram quadrilhas para proteger bandidos!
Além de atirar o povo para a miséria e como parte integrante do mundo corrupto que dia após dia vai asfixiando o "jardim à beira-mar plantado", a corja que governa o País, "lá vai cantando e rindo".
Como se pode permitir que um canalha, um corrupto, um ladrão, um traidor da Pátria, possa homenagear e condecorar um outro canalha, ainda mais canalha que ele próprio?
Até quando o povo se deixa sodomizar?
A história de crimes de Gangster da Costa está longe de estar completa e diáriamente se escreve uma nova página.
A história do Major Traidor, quando se pensava quase terminada, eis que enceta novo capítulo a acrescentar ao já registado.
Mas quem é Valentim Loureiro? Embora um tanto ou quanto "desaparecido" das lides desportivas, a memória dos portugueses não pode ser assim tão curta e muitos jamais poderão esquecer o tipo de criminoso que homenageia outro criminoso.
Eis em súmula, um pequeno retrato de um criminoso que a "democracia" ajudou a "reabilitar":
"Valentim dos Santos de Loureiro, nascido em 24 de Dezembro de 1938) é um empresário, político e dirigente desportivo português.
Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito da
Universidade de Coimbra, sem o terminar.
Juntou-se ao exército sob o regime
salazarista e, anos depois, foi julgado e condenado em tribunal militar por vender munições ao PAIGC que, alegadamente, matavam os nossos
soldados na Guiné.
Foi também condenado por roubar rações do exército em proveito próprio, ficando posteriormente conhecido como o "Capitão
Batatas".Escusado será dizer-se que ao tempo era oficial responsável pelo aprovisionamento militar da sua unidade que lhe facilitava o géneros
e bens alimentares que transaccionava no comércio civil.
Foi expulso,com desonra,do exército.
Foi,depois do 25 de Abril, readmitido e promovido a Major pelo
Conselho da Revolução.
Desviou, alegadamente, 40.000 contos ao BCP, numa transacção com um cheque em
dólares sobre um banco inexistente.
Actualmente, é cônsul "honorário" da Guiné-Bissau
e tem usado o título para, alegadamente, falsificar certidões de nascimento
de jogadores ou potenciais jogadores de futebol que compra e vende numa
tipologia de negócio pouco digna.
Distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente do Boavista F.C. entre 1972 e 1995 e presidente da Liga Portuguesa de Futebol
Profissional (LPFP) até Agosto de 2006, passando depois a ocupar o cargo de presidente da Assembleia Geral na mesma
instituição.
Na política, foi militante do Partido Social-Democrata, tendo sido
presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto. Assumiu um papel activo quando em 1993 aceitou ser candidato à Presidência da Câmara Municipal de Gondomar, vencendo as eleições desse ano, e
as de 1997 e 2001. Após ser desfiliado do PSD por ser acusado de práticas
ilícitas enquanto autarca, venceu novamente as eleições de 2005, com a lista independente «Gondomar
no Coração», que alcançou 57,5% dos votos, continuando à frente da edilidade.
Foi ainda Presidente da Junta Metropolitana do Porto, entre 2001 e 2005 e Presidente do Conselho de
Administração da Empresa Metro do Porto, S.A.
Em Julho de 2008 foi sentenciado a 3 anos de
prisão suspensa, no âmbito do processo judicial conhecido como Apito Dourado.
Foi recentemente condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, motivos que alegam os seus
"serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, pelos serviços
de expansão da cultura portuguesa, sua história e seus valores". Um
gesto subjectivo da parte de alguns, tendo em conta o historial negro do
indivíduo.
Por muitos Portugueses é considerado uma aberração nacional, mas infelizmente pela
classe politica que gere o País, é transformado em herói, em virtude de pertencer à mesma corja que tomou Portugal de assalto e se governa nas barbas de um povo passivo que se acobarda e nada faz em prol da libertação e do próprio futuro."
O autor tem razão, continuamos um povo passivo.Demasiado passivo, principalmente,quando há necessidade de reagir, descer novamente à rua e, se necessário, tirar os cravos das bocas das espingardas.
O Campo Pequeno desta vez não seria suficiente para acantonar tanto ladrão, tanto criminoso.
2 comentários:
Este Valentim tem uma bela folha de serviço. Se não lesse não acreditava.
Como é que isto é possível num país civilizado e europeu? Não pode ser.
Portugal não passa de um pais africano, mas um país africano rasca. Há lá países com muito menos corrupção.
O tráfico de influências e a corrupção é muito mais grave no norte do que nas zonas Italianas onde existe máfia.
O major batatas é especialista em lidar com o dinheiro que não é dele.
Este é mais um caso de esbulho do erario municipal, para pagar o relogio de ouro que recebeu do corrupto da costa.
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