SINFONIA BURRÓIDE

Com esses FDPI´s, (filhos de pais incógnitos) FDGP é muito pesado, não há volta a dar!

A música é a mesma, sempre. O tom também.

Os compositores também são os mesmos, repetitivos, como os "pimbas", iguaizinhos em tudo, até na pauta.Nem mais uma colcheia ou semi-colcheia, nem menos uma fusa ou semi-fusa, para melhor enriquecer a composição e ou agregar outra sonoridade.Tudo igualzinho. 
Oitavas, sustenidos ou bemóis, nem pensar, torna-se muito complicada a ligação. Isso só para gente entendida.
Compassos? Binários ou quaternários não faz diferença, com maestros fora de prazo e batutas danificadas, o andamento é sempre o mesmo e, consequentemente, o desastre da execução não se faz esperar, consegue ser mais assassina que a charanga desafinada dos bombeiros lá da terra.

Pudera! 

Aos executantes, aos paus mandados de canga afivelada, é exigido sem direito a reclamar, o malhar dos cornos na partitura, sempre a mesma e já amarelada de sujeira  e erosão, obrigatoriedade equivalente ao saco da ração enfiado na cabeçorra dos burros atrelados à nora para os estimular no cumprimento da tarefa albardada que julgam ser sempre o seguir em frente, quando na realidade andam à roda da eira sem se aperceberem que é esse o movimento rotativo da própria nora e das suas inúteis existências. 

Burro é burro, não aprende solfejo e não se importa com o arraial logo que tenha a mangedoura garantida.

São assim os "músicos" da nossa praça. 

Zurram que nem desalmados pensando que as vozes de burro chegam ao céu.

Só como exemplo: zurraram até à exaustão que 8 milhões de euros pagos por um guarda-redes era um crime pautado por uma estratégia económica assassina, de confabulações suspeitas e outras zurradelas burróides, mas agora é o reverso; zurram eles que a venda de um guarda-redes por 16 milhões é uma ninharia, um prejuízo lastimável, inadmissível.

E entender estes asnos?

Eu chamei-lhes asnos? Que me perdoem os pachorrentos e dóceis animalzinhos, equivoquei-me. Eu queria chamar-lhes mesmo era de FDPI´s!