O tormentório de PC
Ao longo da sua guerreada
dirigista, PC enfrentou os adversários sempre em guerra permanente. Senhor de
uma dialéctica nas coisas da bola que se impunha mais pela mediocridade
pasmática do que pela substância de nulidade confrangedora, aturado pelos
(poucos) que embasbacava como brinquedo mediático e olvidado pelos (muitos) que
se considerariam insultados no seu bom senso, se lhe concedessem o mínimo de
atenção, foi dando aquilo que os primeiros apelidavam, na sua pobreza
inspiradora, de “alfinetadas”, mas que mais não era do que pontapés na
gramática. De todo o modo, o seu concerto de bimbalhada, à falta de melhor
sketch mediático para divertir, foi tendo o seu sucesso pobretão, enquanto não
foi capaz de encontrar quem, sem baixar à sua estatura, lhe pisasse os calos.
Nem sequer foi tendo quem se refastelasse na oferenda devolvida no mesmo
confrangedor topete, tendo em conta que um “jardim” na pérola plantado lhe era,
nesses tempos, um afinador de coro e não um desafinamento.
O seu adversário preferido
foi sempre o que maior sombra lhe fez e pode fazer à sua futeboleira ambição. E
isto, mesmo após tê-lo encontrado “grogue” por uns tempos, pelos tempos da sua
exibição emplumada. Porém, PC a seu respeito nunca está descansado, que sabe bem
ser ele muito capaz e se vai levantar a qualquer momento, tomar ar, dar uma
grande bicada e colocá-lo de novo um bom par de décadas em KO hibernento no
lugar da reverência de favor a que já deve dar graças a pequenez do seu
“regional” de bravata.
Do esverdeado foi sempre
amo, para ele guardando o destinado lugar de subalterno, que felino de garras
tão macias e amestradas sempre fácil foi de domar! … De resto, neste ponto até
parece que sobressai um pouco de competência de PC em artes de domação felina, que
o domado, reverencial, o reconhece com os dotes de (seu) “professor” … e, de
prontidão leonina, lhe obedece às piruetas silvantes do chicote domador, sem
esquecer as mesuras próprias da ocasião dominatícia! …
A Vilarinho começou dando
palmadinhas e encomendando festinhas, julgando-se de novo em seus condados sem
fronteiras, como nos tempos d’antanho! Não foi já capaz de perceber que de lá
só levava indiferença … e distância! Distraído, porém, esqueceu-se de Malheiro,
bem falante de grosso e compasso, a adornar a cadeira da falação, a dar-lhe
forma e jeito! E deixou-o tomar ar, ganhar alento! Pensando deitar ainda, de
vez em quando, as suas nebulosas e serôdias “bobadas” e “tarecadas”, foi míope
a perceber que elas só podiam prenunciar borrasca!
Depois é que foi o diabo!
PC levou em cima com troco à altura! E viu-se em palpos de aranha! Ele, a seta
do picante antes da picada, mordendo antes de mordido, estocando antes de
colhida de chifres, domando leões, elefantes e dentes de marfim antes de
domado, esqueceu-se que, se nunca fora, já há muito tinha ido!
Por isso, fica agora
sujeito à triste condição de se defender da própria estocada, tentando
escabujar e soltar-se do baraço em que (naturalmente!),acabou por cair! E tão
mal, tão mal! Esfanicando a sua insciente astúcia! Obrigado a defender-se e
todo se esfalfando em vão perante um, diz ele, subalterno das iguarias das
presidências a que se julga com direitos de pedestal! Num tão apagado e mísero
desempenho, digno só de um pouco de compaixão, em senda de benemerência que
cristamente se não repudia!
PC jamais se teria
imaginado na triste figura de se ver na praça pública, à defesa, a questionar
com um “subalterno” - é assim, repete-se, que ainda se mira e devaneia no seu
poleiro - a ter de fazer juras de não
replicar às “baixas condições” – de eminênciais presidências – no mesmo passo a
abjurar a réplica ... mas replicando, replicando sempre! ...
E mentindo tão sem jeito!
Sem contrariar e persuadir! Primeiro, esconjurando empresários, fez de um tal
Silva, de efémeras passagens pelo banco, não pelo campo, em terras de “Galo”,
um seu “empresado”! Ou seja, ele próprio, PC, empresário, assim o disse! E
tentando convencer, tão tristonho, tão tristonho, que esse seu “empresado”
Silva teria deixado o anterior “dono” e ir comer-lhe às manápulas a mesma
“bifana” que hipoteticamente lhe teria oferecido o Glorioso, sem lha ter
engrossado numas gramonas … de lecas, não de hormonas! Mais os milhentos para
os franceses, naturalmente!
E aquela do outro que não
interessava?! ... O outro Mário, o dos turcos de então! ... Que aos turcos não interessou foi o paleio
... e as lecas demasiado brandas desta vez! ...
Mais temporaneamente,
meteram dó suas infindas carpiduras perante quem lhe pretendeu estreitar o novo
campo do pontapé na bola até quase o ter obrigado a vê-lo só por um canudo,
apesar das grossas oferendas de que dispôs em ofertas beneméritas que tanto
tenta esconjurar nos outros que, dessas iguarias, nem com o cheiro conseguem
apaladar-se! E nem o cacarejar semanal de seu discípulo Miguel o encoraja, ele
que, sempre a vesguear como tão bem sabe, vai cacarejando serem os terrenos das
“antas” de seu regional, ao contrário dos outros, se esquecendo, na sua
alarvada, dos grossos metros de direitos de construção que eram pertença só da
Câmara e que aos seus (do “regional”) bolsos tudo foi parar! E sem falar em
Meneses, sempre pronto a servir a sobremesa a condizer, sem mesmo ligar cheta a
tribunalícias providências de donos de terrenos nem tidos nem achados, ou
demasiado pouco tidos e achados, nos negócios das expropriações para “utilidade
pública”(?!) … do centro de estágio do seu “regional”!
Tal tormentório deu-lhe
esganadura em barda e ei-lo disposto a açambarcar quanto por aí se encontrar em
livre-trânsito, tomando-se empresário de mais empresados! E, se assim não for,
faz o jeito de anunciar açambarcamentos em vésperas de difíceis jogadas no seio
da equipa que tem de defrontar. É prudente, e conveniente, fazer pensar aos
seus pré pupilos, “aqui está o chefe das lecas do presente e próximo futuro,
vejam lá como se comportam … agora e após”! …
PC não perdeu qualidades,
Malheiro! ... Se qualidade perdeu, a única que tinha, foi aquela de saber
mascarar a sua falta de qualidades! Vede como consegue encomendar traduzidor à
altura das necessidades de traduzicionice das suas “tarecadas” e “bobadas”, a
ver se ainda lá vai, ele que até com isso já nem consegue divertir!
E não vos admireis,
Malheiro, com a sua sabichonice de burro! Para ele é fácil! De presunção
embasbacado, PC mira e remira os seus adornos, em especial o rabo que tem! … A
ele, já nem as orelhas lhe faltam! E não vos preocupeis! PC não gosta de
imitadores, tão cioso de seus apêndices se mostra!
O seu a seu dono,
Malheiro! …
Assim, grande Malheiro,
deste o teu impulso decisivo e obrigaste o indivíduo a deixar o seu eterno
carnaval de máscara afivelada, obrigando-o a mostrar a sua atarantada
carantonha de enfado e encafuado destino, há muito apregoado mas nunca para lá
mandado por artes de engenho à altura das circunstâncias! Desde então, grande
Malheiro, tem sido cá um destempero de riso sempre que ele se afoita a botar
falação! … Já só os “bobies” e os “tarecos” conseguem alguma complacência! …
Deixá-lo vesgueiro,
apregoando e teimando que só replica a presidentes, a quem se julga à altura …
mas sempre replicando o que anunciava não querer replicar, não é para todos, é
até para muito poucos! Levar a personagem a contrariar-se no acto, enfim, a
desdizer-se quando sempre dizendo, é conseguir arrancar-lhe toda a máscara e
sem que o mascarado, de tão atarantado, se dê conta do seu ridículo desmascaro!
Também, nem sempre pode
ele andar prevenido com seu espelho … aquele espelho que ele, todo babosado,
mais recentemente adquiriu na loja dos trezentos!
O tal espelho traduzidor
das actas … e das “éticas”! …
FONTE: pesquisas e leituras efectuadas em blogs, forums, jornais, magazines etc.,
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