A vida tem destas coisas ou seja, para poder-se vivê-la mais ou menos decentemente, há que depender de algo ou alguém.
O facto é generalizado e a nossa Leonor não foge à regra.
Como jornalista que é, depende deste ou daquele orgão de informação e o pior é que não há muito por onde escolher.
De uma A Bola, cada vêz mais invertida e descaracterizada da essência com que foi fundada, mercê do mercenarismo cada vêz mais visível e arreigado de um Victor Serpa, que se deixou enredar na teia corrupta do jornalixo, transformando-se em prostitudo que tem de prestar contas ao chulo, Leonor, digo eu, viu-se práticamente obrigada a ir trabalhar no mais nojento e anti-benfiquista pasquim desportivo português, o lagartíssimo beija-cu da "nobreza" falida e não só: Record.
A sua presença ali, estou convicto, é um enorme pedregulho no sapato de alguém.
E é assim que as roturas acontecem.
Oxalá aconteça e ponha as comadres a esgatanharem-se mutuamente.
A opção da Leonor faz-me recuar uns aninhos transportando-me ao tempo em que foi responsável pelo departamento de internet no S.L.Benfica.
Foi naquela qualidade que com ela me reuni para tratar de assunto da diáspora benfiquista nos "States", relacionado com a sua função e ainda nas instalações do que restava da velhinha Catedral, enquanto o novo estádio se ia erguendo e tomando forma.
Ao tomar conhecimento do seu ingresso no pasquim esverdeado, forçosamente, não pude deixar de me interrogar se no Benfica, no jornal, Mística, BTV etc., não existe uma vaga para que alguém da casa possa exercer a sua profissão em vez de debitar o seu talento e benfiquismo na pazquinzada anti?
Nem sei se as partes estariam para aí virados. Mas será?
Na profissão de jornalista existem determinados parâmetros (eu que o diga) que não se conjungam nunca, especialmente, se houver alguém catalogado de "corpo estranho", (óbviamente não terá sido o caso da Leonor) e há também certos factores de âmbito profissional que o público desconhece, levando-o até, muitas vezes, a conjunturar cenários que jamais foram ou serão pintados.
Quando a Leonor abandonou (?) o cargo, (que me lembre, nunca foi público o motivo) falou-se na inevitável "mesa de café" em desinteligências, teimosias, desencontros etc..
Diga-se que a profissão é fértil nesse tipo de situações, as posições lateralizam-se e, cada parte, defende-se com os argumentos e atitudes que consideram legítimos.
Atenção que não estou a alvitrar absolutamente nada que possa ter acontecido, apenas evoco o "diz-se, diz-se" da época.
Na verdade o tempo passou, o panorama sofreu mutações, evoluíu e, por isso mesmo, tudo poderá acontecer.
Quem não gostaria de ver a nossa Leonor, espalhando o seu talento, a sua perspicácia, a sua fina ironia, dentro da nossa/sua casa?
Eu sei que gostarias, sim! Eu também!
2 comentários:
Fiquei a saber em que jornal posso acompanhar a nossa Leonor, que me obrigava a comprar a Bola todas as quintas... mas continuo sem saber em que dia terei de comprar o Record. Podes informar-me/nos? Obrigado
Meu Caro
Não necessitas dispender o teu dinheiro na compra do pasquim Record,porque aqui,na coluna dos blogs favoritos, poderás ler as crónicas da Leonor emitidas ao Sábado.
O Indefectível, Hugo Gil e Benfiliado publicam semanalmente as crónicas da Leonor Pinhão.
Saudações.
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