QUANDO O ESPÍRITO BENFIQUISTA PREVALECE, NÃO HÁ DERROTA, CORRUPTO, MERCENÁRIO OU ARRUACEIRO QUE O CONSIGA APAGAR OU FAZER REGREDIR.
BENFIQUISMO É ESTADO DE ALMA SEM DEFINIÇÃO, PRIVILÉGIO DOS PUROS!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

QUEM FALA ASSIM...

"São todos uns queixinhas" - Rui Tovar



Talvez para compensar o desequilíbrio dentro delas, onde a excelente passada de Braga e Benfica contrasta claramente com o menor fulgor de FC Porto e Sporting, cada vez mais afastados da frente do campeonato. A fuga dos vermelhos já começou a provocar um imenso mal-estar no seio do principal perseguidor, que, à falta de pontos, tem deitado mão a outros expedientes, que a bem portuguesa e mesquinha jogada de bastidor é disso exemplo.


O último grito da moda nessa especialidade - já aqui o sublinhei - é o túnel. Que me lembre, o das Antas foi pioneiro e ficou célebre depois daquele FC Porto-Benfica de 91, também conhecido pelo FC Porto-Benfica de César Brito ou, ainda, de Carlos Valente. Aquilo era um túnel que metia respeito. Ainda não havia os "stewards", mas já lá andava o incrível guarda Abel e fazer das suas.

Já esta época tivemos os casos dos túneis da Luz e do Axa (Braga), com os encontrões do costume, que aquilo é estreito e a rapaziada é bem aviada de cotovelos. Mas foi no Benfica-FC Porto que o caldo se entornou a sério, dando origem à suspensão de Hulk (e logo ele) e Sapunaru. Parece que das "palmadas" de Braga se passou ao murro, a deixar bem combalidos os tais "stewards", que até podem muito bem não ser flores que se cheirem. Mas que foram agredidos, foram.


A ironia do caso é que os jogadores prevaricadores foram de imediato suspensos, com base numa proposta anteriormente subscrita pelo clube a que pertencem e, entretanto, aprovada e posta em prática. Azar à parte, nada haveria a acrescentar, não fosse a morosidade (habitual) com que o assunto está a ser tratado e que prejudica, reconheça-se, os interesses da colectividade em causa.


Contudo, isso não legitima os últimos contra-ataques da parte interessada ou seus representantes, cujo estilo rasteirinho roça as raias do ridículo. Primeiro, foi aquele funcionário do FC Porto, que entendeu por bem desenterrar um caso de Agosto de 2008, provavelmente por só agora ter começado a sentir (e a doer-lhe) a agressão de que, segundo ele, terá sido vítima.


Mais recentemente, a queixa de Ruben Micael, o madeirense com algum jeito para a arte do chuto, mas sem jeito nenhum para o mister da oratória e argumentação concomitante. E de que se queixa o jovem Ruben? De Jorge Jesus lhe "ter posto dois dedos na cara" (?) e de Rui Costa, mais prosaicamente, ter utilizado o vernáculo que, lá na Madeira, faria corar de vergonha qualquer ilhéu que se preze.


A questão é que a coisa remonta a Outubro do ano passado, mas só agora, três meses depois, é que Ruben - por acaso (e só por mero acaso) já de armas e bagagens transferidas para a Invicta Cidade - alude ao assunto com maior, digamos, disponibilidade.


Toda a gente aguarda agora com enorme expectativa a próxima "exumação", admitindo-se mesmo um recuo até àquele dia em que a equipa foi prejudicada no canto que era pontapé de baliza e que levou o dirigente adversário a esboçar um risinho de escárnio e a proferir para o banco contrário impropérios à socapa...


Tb in Sapo.pt

2 comentários:

Manuel Oliveira disse...

Joseph, onde escreve o Rui Tovar?
Estive lá nas Antas nesse célebre jogo de 1991.
Não achei o teu blog na Gloriosasfera. Já estás mesmo lá inserido?
Abraço.

Joseph Lemos disse...

Manuel,o comentário do Rui Tovar enconrei-o algures na net mas penso que ele tem blog no Sapo. Vou pesquisar.

Inscrevi-me realmente na Gloriosasfera mas vou ver o que se passa. Possivelmente não o fiz corretamente.
Abraço.