Promessas,
vis promessas! ...
Corria
a dança do penta da bazófia assinalado
Já em
tempos duros de suão em forte ventania
E o
trapaceiro debaixo do cipreste abandonado
Promessas
recitando em ondas de zurraria!
Aos mortos fala, facies tresloucado e indigente,
Na promessa do penta continuando em finca-pé
Em tropelias senis recita poesia,
alarvemente,
Ao seu mestre da trapaça, o funéreo Zé do boné.
Mas o
Zé, enfim dormindo em descanso eterno,
Aprazido
ao abandono da escória do odiento
O
presenteia com desprezo mouco e mui sisudo
Enquanto
espera, descansando, no Inferno
Por promitente senil, tresloucado e mofento,
Que o penta ja se foi e vê-lo, só por um canudo!
QUEIXUMES
do “PAPA” AO MESTRE ZÉ
As
nossas marias do alterne se quedam mui amofinadas
Que
escassas pichas tenho agora em sintonia p’ra lhes dar
Seu
calcorreio, pedincha farta, fá-las tristes, amofinadas,
Que
em suas mãos minguam pichas a despir e a folar!
Ei-las à pobreza de
cueiros que de novo estão votadas,
Tão poucas pichas a gingar, vede só
a desventura!
É vê-las, ruminando
pelas ruas, melancólicas, desgraçadas,
Que picha que eu lhes
compre, por ser pouca, pouco dura!
Notai
estes meus dias, sabeis, de esconsas manigâncias!
Que
fado o meu, de que me serve esta sonsa zurraria?
O
título, foi-se, e a promessa que te fiz, essa então!...
Se pouco importa ao mentiroso, já o título me
faz ânsias
De mais chafurdo nestas choldras da nossa
estrebaria,
Que esta flatulência se engrandece do peidoso
torcilhão!
NOTA: Os textos transcritos do "Arquivo Especial" (alguns publicados à algum tempo e não perdendo actualidade) provêm de autores diversos e fruto de pesquisas efectuadas em blogs, forums, jornais, magazines etc..
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