MIGUEL, O TRAPALHÃO
Miguel,
em sua “nortada”
É
um ginete pingão
Só
tem pena chocarreira
Numa
escrita tresloucada
Tal
e qual um rezingão
Conhecido
de ginjeira.
Se lhe falam do apito
Torna-se
um traste gingão
Um vidente Borda d’Água
Vieira, é o maldito
O
“papa”, o aldrabão
O
triste, é o Mortágua
Por
vezes, em falha insana,
Seu
“papa”, diz, provinciano
Só
com gente pequenina
Daquela
gente safardana
Mas
seu “papa”, um vilano,
Rejubila
com a gente canina
De
cronista farrampilho
Dá-se
ares de onzeneiro
Num bigodear de sandice
Farrapão e maltrapilho
Esquece
o “papa” burriqueiro
O
mestre da desportiva batotice
Pode
bem escoucinhar
Mas
lá tem sua pandilha
A
verdade atraiçoado
Com
apitos a roubar.
Seu
clube é bigorrilha
Seu papa, um condenado! (do Arquivo Especial)
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