A MONTRA DO DESESPERO

Contratações sonantes e muitas, inventam-se, fala-se, divulga-se, sem método, sem dó nem piedade!

Pelos vistos a farsa, o embuste à corrupto desesperado, mesmo querendo pagar, não está a dar certo.

Do desespero  falamos mais abaixo.

Tudo presvisto, elaborado, com as luzes da ribalta no máximo mas com resultados, até agora, inesperados e preocupantes. Pudera!

É assim; de um momento para o outro, um clube à deriva, falido, sem as “mordomias” de outrora, dirigido por verdadeiros criminosos a contas com a justiça e em risco de não poder  contratar sequer um tratador de relva, aparece na ribalta super-iluminada das contratações, como se lhe tivesse tocado o “jackpot” de um euromilhões do outro mundo.

Casillas, Drogbas, Ilorentes e sabe-se lá quem mais, até ao final de Agosto.

Grandes nomes, grandes contratações que, a serem concretizadas, (a coisa está mesmo nublada) implicam contratos milionários de fazer inveja até a clubes ricos de verdade.

O processo, sem a mínima sombra de dúvida, é fraudulento e, na circunstância, qualquer clube desesperado, mesmo sem ser corrupto como é o caso, jamais rejeitaria a oportunidade de sair de um aperto imediato, mesmo sabendo que, também de imediato, ficaria com as cuecas na mão porque as calças já eram. Mas as cuecas também vão...depois!

Sabemos que os fundos deixam de ser autorizados no futebol.

Uma ova!

De repente, deixou de falar-se na tão badalada revolta encabeçada por Jorge Mendes e outros tubarões assassinos de clubes e do futebol. Também de um momento para o outro.

Mas isso tem muito pano para mangas, mas agora o assunto é outro.

Todo o mundo está  a par da enorme dificuldade que os corruptos  (e não estão sózinhos) têm enfrentado para conseguirem  patrocínios para a época que agora se inicia, pondo em risco a admissão às normas do “fairplay” financeiro imposto pela UEFA, se não os conseguirem.

Ninguém avança! Como resolver?

Chamar a atenção dos eventuais "sponsors", através de grandes paragonas, grandes nomes, grandes movimentações, grandes jogadas com  projecção de números elevados que possam reflectir poder e riqueza, mesmo aparente.

Será que os eventuais patrocinadores estarão interessados em juntar os seus nomes e empresas a organismos de má nota e visados pela justiça? Não me parece que a resposta seja uma incógnita.

Para se pôr em prática tal plano, tal chamariz, tal operação de tamanha envergadura, precisa-se dinheiro.

E como consegui-lo sabendo-se dos resultados financeiros dos últimos R&C, e não só?

Sucintamente:

Por acaso alguém pensou com que intuito o clube de Gangster da Costa se aprestou testemunhar contra o clube do Brunalgas, a favor de determinado FUNDO  financeiro?

Pois!!!

Mas então os fundos não foram banidos? Foram!

Há muitos anos a prostituição também foi "banida" em Portugal, no entanto, continuou activa até à "legalização" nas casas de alterne.

O mesmo aconteceu com as escutas em tribunal, (e não só) mas continuam por aí bem activas e na "cladestinidade".

Um desenho?

Não por favor, sou péssimo nesse tipo de arte!