A MORTE NO DESERTO

Mentes mesquinhas, perversas e vazias de senso, são as mais fáceis de comprar, escravizar e, naturalmente, manipular, sempre pelo lado mais obscuro, o menos estável e sensível do indivíduo.

A blogsfera está repleta dessas figuras que, pela natureza vazia da mais ínfima centelha de sentimento humano, até, pudera, se deixam sodomizar física e intelectualmente.

É caso propício a estudo sério e aprofundado sobre o fenómeno, por entidades e especialistas na matéria que não eu.

Vem isto a propósito da leviandade confrangedora dos dromedários, ou melhor, dos esbirros pagos para servirem de "bunker" a uma cáfila que, mesmo sentindo as agruras da  resseca em pleno deserto, não se fazem rogados em escravizar os pobres camelos, incitando-os a prosseguirem a "intifada" nas areias escaldantes do deserto sem vislumbrarem a perspectiva, mesmo que miragem, de um oásis.

Camelos e cameleiros, principalmente estes, sabem que a travessia chegou ao fim, que para lá das dunas apenas existe mais deserto.

A paragem quase obrigatória da "caravana" para revitalização da dromedagem  foi aproveitada para reunir o  "conselho cameleiro" e, em "recolhimento", proceder à leitura do "corão" para incutir a necessária "espiritualização" à já moribunda "expedição". É que nos camelos, não obstante o largo armazenamento de água, esta esgota-se e o desfalecimento pela sêde não se faz esperar.
Sem alento, sem força e a agressão causada pela violenta "insolação" a derreter-lhes o que ainda possa sobrar de neurónios, se é que alguma vez possuiram, entram em delírio cada vez mais decadente e as tentativas de acção desprezível, têm-se reduzido aos mais hilariantes e senis bocejos, muito próprios de quem entrou em espiral descendente e sente o fim de uma viagem sem retorno:


Ele é o lateral esquerdo que não chega;
Ele é o JJ dizer que confia no plantel;
Ele é o empréstimo de jogadores;
Ele é o patrocinador da pré-época;
Ele é os jogadores que deviam ou não alinhar nos jogos de preparação;
Ele é os jogadores a dispensar e/ou a contratar;
Ele é... um constante vomitar de neuróticas imbecilidades


Enfim, ele é o esgotamento total de argumentos para poder culminar na agressão a LFV e seus pares, a raiva, a estupiêz, a frustração típica de quem não consegue levar a água ao seu moínho e continua viajando em círculos sob a tempestade de areia, sem conseguir encontrar o rumo, a porta de saída.


Até Outubro, seguramente, vão terminar as reservas de água, os camelos recusarão prosseguir e os cameleiros vão ter que mudar de estratégia.
Terão o tempo oficial de mais um mandato para o tentarem.