Escusado será dizer-se que os respectivos conteúdos estão relacionados com benfiquistas de sargeta, pseudo-benfiquistas, gerações bastardas, canetas-prostitutos, porkos corruptos e outras espécies integrantes da casta espúria de vilões, chulos e conspiradores que têm como alvo atingir o nosso Glorioso.
O primeiro texto desta série retrata com precisão o "benfiquismo" e o carácter nojento de um dos mais conhecidos esbirros e adulador do ladrão JVA: Luís Beleza, conhecido cibernéticamente por Eeagle01, um hipócrita oportunista que, não obstante ter tido o desplante de confessar ter subscrito providências cautelares contra o Benfica e a favor do seu "guru" encarcelado, continua vergonhosamente a intitular-se de "benfiquista" :
A paixão e devoção de Beleza
Beleza pretende ser um benfiquista dos “sete costados”! O seu benfiquismo, no
entanto, não consegue clamar mais alto do que o seu entranhado “azevedismo”!
Beleza, mais do que não ter-se conformado
com a eleição de Vilarinho, nunca soube e não pôde interiorizar que Azevedo
tivesse sido derrotado e afastado da gestão dos destinos do Benfica!
E não o admite! Beleza mantém-se fiel a
uma realidade virtual, àquela realidade que todo o seu ser reclama de volta!
Por isso, Beleza luta e continua a lutar,
numa cruzada sacrossanta, sem desfalecimento tanto quanto sem aderência com uma
realidade que se recusa obstinadamente a tolerar!
A cruzada de Beleza chega a ser
comovedora pela veneração que dela emana! É, de facto, patético o seu afã no
sentido de alinhavar argumentos que, mais do que aos outros, possam convencer o
seu ego da razoabilidade da sua lide!
Beleza é, em suma, mais “azevedista” do que Azevedo!
Beleza recorre a um chorrilho de
fantasias e de palpites, de conclusões a gosto e a contra gosto! Sem a mínima
expressão nas premissas que urde, estas tantas vezes já despidas do seu
invólucro real! Sempre na sua realidade virtual, na satisfação do seu anseio!
Beleza introduz invariavelmente a razão
da sua saga na apreciação de promessas de campanha. E de tão persistente é esta
sua obsessão que até nos faz temer! Temer sobre se a sua alergia à aceitação do
real não terá algum apoio numa certa ingenuidade endémica!
Beleza também só depara com as promessas
do odiado!
Depois, em cadência repetitiva que enfada
pela sua pertinácia, Beleza recorda os atributos éticos com que engendra o
enredo das suas personagens. Beleza é mestre nessa rotulagem de atributos e na
caracterização dos “bons” e dos “maus”!
Beleza, “azevedista” devotado, é naturalmente um prosélito da sociedade de
capital maioritariamente não controlado pelos sócios. Sabe, então, que esse
capital não tem dono e o que lhe importa é o êxito. Mas todo se amofina porque
as “aquisições de Vilarinho” não são,
segundo seu alvitre, do Benfica mas de quem, certamente salafrário por não ter
sido eleito pelos sócios, se aventurou a investir ao lado dos inimigos figadais
(na sua rotulagem), de Azevedo. É, para ele, de somenos importância o
esclarecimento sobre os laços contratuais que possam existir entre Benfica e
aqueles investidores, a que título é que se dá a sua intervenção ... e muitas
coisas mais que podem estar subjacentes! Se vêm do odiado, essas coisas estão
contaminadas “ipso facto” e são
repulsivas!
Beleza é, de resto, “coerente”! Afirma que “ainda
hoje ninguém sabe quem detém os passes” dos jogadores. Mas sabe como e em
que condições aqueles são geridos e quais os atributos com que se deve “selar” os cujos!
E sabe ainda que uma direcção eleita por
uma maioria significativa de sócios deve ser destituída por desejo de Beleza,
que ela não relata aos seus eleitores, passo a passo, todos os pormenorezinhos
de todo e qualquer acto de gestão e de administração que ouse realizar e para
que foi eleita! Na opinião de Beleza, os dirigentes não têm o direito e o dever
de gerir e administrar! ... São obrigados a prestar todas as continhas no
momento, talvez mesmo a relatar ao segundo todos os pormenores da negociação!
... E não apenas sobre os assuntos e nos momentos a que os estatutos obrigam!
...
Aliás, para falarmos de estatutos, Beleza
(e não só!), “enche a boca” ... mas
apenas para lhes incutir a interpretação que o seu ego almeja e fazendo letra
morta do que não lhe importa!
A direcção deve ainda ser destituída,
argumenta Beleza, porque tem ideias diferentes das suas e cultiva um projecto e
uma doutrina que nada têm a ver com o “azevedismo”!
... Ou então, porque, no entender de “muitos”
mas não de muitos outros, não cumpriu promessas de campanha eleitoral! ...
Cá para nós, será realidade virtual
pensarmos que – de resto, conforme aos tais estatutos – o julgamento desses incumpridores
terá lugar natural e adequado no próximo acto eleitoral?!
Beleza acredita no que quer e em quem
quer acreditar. Diz, por exemplo, que Jardel “não rescindiu” ... porque “esta
Direcção não lhe fez qualquer proposta de trabalho” ... E retira daí a
conclusão que preparou com as premissas do seu agrado. Devemos, assim,
constatar que o anunciado e publicitado contrato de trabalho – de promessa, em
relação à sua contratação ao Galatassaray – é uma realidade virtual ... e agora
não apenas para Beleza?!
Contudo, não deixa de ser coerente
porque, para Beleza, o alegado dito de Jardel, “o meu contrato é com Vilarinho”, é um dogma, não apenas quanto à
indiscutibilidade da sua (de Jardel e de Beleza) verdade, mas ainda na sua
luminosa revelação! E assim nos consegue paralisar na nossa crença sobre «contratos a favor de terceiro», cuja
ratificação cabe, se miragem Beleza não entender ser, nos poderes de uma
direcção legitimada e em plenitude de funções!
As sábias conclusões de Beleza a este
respeito têm, naturalmente, o (fraco) mérito das suas almejadas e inócuas premissas.
Fazer obras no Estádio, ou fazer Estádio NOVO,
parece ser uma questão pelo menos digna de apreciação e discussão.
Nomeadamente, se as obras não forem mais do que remendos em tecido velho, a
rasgar por tudo quanto é sítio, se o Estádio não estiver desajustado à era do
futebol cada vez mais de sofá, se ele não for um sorvedouro de capitais na sua
administração e conservação.
Se sim, Estádio novo, adaptado ao futuro,
por que não?!
No entanto, Beleza não discute argumentos
económicos. O “azevedismo” queria
obras, obras se devem realizar! Mesmo que não tenha havido discussão e
esclarecimento! E muito menos que outrem ouse manifestar opinião, e justificada
porventura, em sentido diverso! Manda o “azevedismo”
... e o romantismo mitigado de fanatismo, não a projecção do Benfica no futuro!
Ele, Benfica, que, se grande se tornou, e no Maior, foi porque soube sempre
estar à frente do seu tempo! E que só se apoucou quando os seus dirigentes se
quedaram deslumbrados e paralisados na contemplação romântica do brilho do seu
passado, presos de um estatismo próprio dos moribundos, a dormir à sombra dos
louros suadamente conquistados, num coro de exéquias bem temperado de
carpidura! ... Ou quando, em estertor de desespero, se entregou a loucuras de
aventureirismos ao serviço do aventureiro.
Porém, Beleza, “azevedista” enamorado, defende o futuro, na SAD, e no Estádio o
passado, num desconcerto de coerência que dele até era esperado!
E a hipotética diferença de custos não
está demonstrada ... e há várias maneiras de financiar obra! Não se tem
anunciado que o novo Estádio do Sporting – para aproximadamente 50 mil lugares
- custará cerca de 16 milhões de contos, praticamente o orçamento final de
Azevedo e que tanta celeuma levantou com o Governo?!
E já se apreciou devidamente a nova
estrutura, nomeadamente nos espaços comerciais, nos anfiteatros de congressos,
nos pavilhões e outras aptidões mais conformes à realidade hodierna?! Podem
elas ser “remendadas” no velhinho Estádio
da Luz?!
O “azevedismo”
de Beleza está profundamente fidelizado! Chega a sensibilizar o grito patético
que lança em prol da sua “dama”! Mais
“azevedista” que Azevedo, quer a todo
o custo destituir os “intrusos”! Não
se conforma com um real que não seja o imaginário que interiorizou! Tão grande
demonstração de lealdade e de convicção afasta mesmo qualquer hipótese de se
pensar sequer em ressentimento pelo triunfo do adversário! ...
É pena esta crença, na raia do
fundamentalismo mais ortodoxo! Se Beleza quisesse ingressar na realidade do
presente e pensar no futuro, com alguma devoção, capacidade, inteligência e
disponibilidade, enfim, talvez tivesse algo a dar ao Benfica!
E este, algo dele poderia esperar e,
especialmente, beneficiar!
Assim! ...
1 comentário:
Gosto, caríssimo Benfiquista. Sempre actual, pelos vistos.
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