QUANDO O ESPÍRITO BENFIQUISTA PREVALECE, NÃO HÁ DERROTA, CORRUPTO, MERCENÁRIO OU ARRUACEIRO QUE O CONSIGA APAGAR OU FAZER REGREDIR.
BENFIQUISMO É ESTADO DE ALMA SEM DEFINIÇÃO, PRIVILÉGIO DOS PUROS!

domingo, 19 de outubro de 2014

DO MEU ARQUIVO (1)

Iniciamos hoje a transcrição de textos (embora escritos à algum tempo não perdem actualidade) cujas fontes provêm de pesquisas e leituras efectuadas em blogs, forums, jornais, magazines etc., fazendo parte de um arquivo criado à algum tempo e propositadamente para o efeito.

Escusado será dizer-se que os respectivos conteúdos estão relacionados com benfiquistas de sargeta, pseudo-benfiquistas, gerações bastardas, canetas-prostitutos, porkos corruptos e outras espécies integrantes da casta espúria de vilões, chulos e conspiradores que têm como alvo atingir o nosso Glorioso.

O primeiro texto desta série retrata com precisão o "benfiquismo" e o carácter nojento de um dos mais conhecidos esbirros e adulador do ladrão JVA: Luís Beleza, conhecido cibernéticamente por Eeagle01, um hipócrita oportunista que, não obstante ter tido o desplante de confessar ter subscrito providências cautelares contra o Benfica e a favor do seu "guru" encarcelado, continua vergonhosamente a intitular-se de "benfiquista" :

A paixão e devoção de Beleza

Beleza pretende ser um benfiquista dos “sete costados”! O seu benfiquismo, no entanto, não consegue clamar mais alto do que o seu entranhado “azevedismo”!
Beleza, mais do que não ter-se conformado com a eleição de Vilarinho, nunca soube e não pôde interiorizar que Azevedo tivesse sido derrotado e afastado da gestão dos destinos do Benfica!
E não o admite! Beleza mantém-se fiel a uma realidade virtual, àquela realidade que todo o seu ser reclama de volta!
Por isso, Beleza luta e continua a lutar, numa cruzada sacrossanta, sem desfalecimento tanto quanto sem aderência com uma realidade que se recusa obstinadamente a tolerar!
A cruzada de Beleza chega a ser comovedora pela veneração que dela emana! É, de facto, patético o seu afã no sentido de alinhavar argumentos que, mais do que aos outros, possam convencer o seu ego da razoabilidade da sua lide!
Beleza é, em suma, mais “azevedista” do que Azevedo! 

Beleza recorre a um chorrilho de fantasias e de palpites, de conclusões a gosto e a contra gosto! Sem a mínima expressão nas premissas que urde, estas tantas vezes já despidas do seu invólucro real! Sempre na sua realidade virtual, na satisfação do seu anseio!

Beleza introduz invariavelmente a razão da sua saga na apreciação de promessas de campanha. E de tão persistente é esta sua obsessão que até nos faz temer! Temer sobre se a sua alergia à aceitação do real não terá algum apoio numa certa ingenuidade endémica!
Beleza também só depara com as promessas do odiado!
Depois, em cadência repetitiva que enfada pela sua pertinácia, Beleza recorda os atributos éticos com que engendra o enredo das suas personagens. Beleza é mestre nessa rotulagem de atributos e na caracterização dos “bons” e dos “maus”!

Beleza, “azevedista” devotado, é naturalmente um prosélito da sociedade de capital maioritariamente não controlado pelos sócios. Sabe, então, que esse capital não tem dono e o que lhe importa é o êxito. Mas todo se amofina porque as “aquisições de Vilarinho” não são, segundo seu alvitre, do Benfica mas de quem, certamente salafrário por não ter sido eleito pelos sócios, se aventurou a investir ao lado dos inimigos figadais (na sua rotulagem), de Azevedo. É, para ele, de somenos importância o esclarecimento sobre os laços contratuais que possam existir entre Benfica e aqueles investidores, a que título é que se dá a sua intervenção ... e muitas coisas mais que podem estar subjacentes! Se vêm do odiado, essas coisas estão contaminadas “ipso facto” e são repulsivas!
Beleza é, de resto, “coerente”! Afirma que “ainda hoje ninguém sabe quem detém os passes” dos jogadores. Mas sabe como e em que condições aqueles são geridos e quais os atributos com que se deve “selar” os cujos!
E sabe ainda que uma direcção eleita por uma maioria significativa de sócios deve ser destituída por desejo de Beleza, que ela não relata aos seus eleitores, passo a passo, todos os pormenorezinhos de todo e qualquer acto de gestão e de administração que ouse realizar e para que foi eleita! Na opinião de Beleza, os dirigentes não têm o direito e o dever de gerir e administrar! ... São obrigados a prestar todas as continhas no momento, talvez mesmo a relatar ao segundo todos os pormenores da negociação! ... E não apenas sobre os assuntos e nos momentos a que os estatutos obrigam! ...
Aliás, para falarmos de estatutos, Beleza (e não só!), “enche a boca” ... mas apenas para lhes incutir a interpretação que o seu ego almeja e fazendo letra morta do que não lhe importa!
A direcção deve ainda ser destituída, argumenta Beleza, porque tem ideias diferentes das suas e cultiva um projecto e uma doutrina que nada têm a ver com o “azevedismo”! ... Ou então, porque, no entender de “muitos” mas não de muitos outros, não cumpriu promessas de campanha eleitoral! ...
Cá para nós, será realidade virtual pensarmos que – de resto, conforme aos tais estatutos – o julgamento desses incumpridores terá lugar natural e adequado no próximo acto eleitoral?! 

Beleza acredita no que quer e em quem quer acreditar. Diz, por exemplo, que Jardel “não rescindiu” ... porque “esta Direcção não lhe fez qualquer proposta de trabalho” ... E retira daí a conclusão que preparou com as premissas do seu agrado. Devemos, assim, constatar que o anunciado e publicitado contrato de trabalho – de promessa, em relação à sua contratação ao Galatassaray – é uma realidade virtual ... e agora não apenas para Beleza?!
Contudo, não deixa de ser coerente porque, para Beleza, o alegado dito de Jardel, “o meu contrato é com Vilarinho”, é um dogma, não apenas quanto à indiscutibilidade da sua (de Jardel e de Beleza) verdade, mas ainda na sua luminosa revelação! E assim nos consegue paralisar na nossa crença sobre «contratos a favor de terceiro», cuja ratificação cabe, se miragem Beleza não entender ser, nos poderes de uma direcção legitimada e em plenitude de funções!
As sábias conclusões de Beleza a este respeito têm, naturalmente, o (fraco) mérito das suas almejadas e inócuas premissas.

Fazer obras no Estádio, ou fazer Estádio NOVO, parece ser uma questão pelo menos digna de apreciação e discussão. Nomeadamente, se as obras não forem mais do que remendos em tecido velho, a rasgar por tudo quanto é sítio, se o Estádio não estiver desajustado à era do futebol cada vez mais de sofá, se ele não for um sorvedouro de capitais na sua administração e conservação.
Se sim, Estádio novo, adaptado ao futuro, por que não?!
No entanto, Beleza não discute argumentos económicos. O “azevedismo” queria obras, obras se devem realizar! Mesmo que não tenha havido discussão e esclarecimento! E muito menos que outrem ouse manifestar opinião, e justificada porventura, em sentido diverso! Manda o “azevedismo” ... e o romantismo mitigado de fanatismo, não a projecção do Benfica no futuro! Ele, Benfica, que, se grande se tornou, e no Maior, foi porque soube sempre estar à frente do seu tempo! E que só se apoucou quando os seus dirigentes se quedaram deslumbrados e paralisados na contemplação romântica do brilho do seu passado, presos de um estatismo próprio dos moribundos, a dormir à sombra dos louros suadamente conquistados, num coro de exéquias bem temperado de carpidura! ... Ou quando, em estertor de desespero, se entregou a loucuras de aventureirismos ao serviço do aventureiro.
Porém, Beleza, “azevedista” enamorado, defende o futuro, na SAD, e no Estádio o passado, num desconcerto de coerência que dele até era esperado!
E a hipotética diferença de custos não está demonstrada ... e há várias maneiras de financiar obra! Não se tem anunciado que o novo Estádio do Sporting – para aproximadamente 50 mil lugares - custará cerca de 16 milhões de contos, praticamente o orçamento final de Azevedo e que tanta celeuma levantou com o Governo?!
E já se apreciou devidamente a nova estrutura, nomeadamente nos espaços comerciais, nos anfiteatros de congressos, nos pavilhões e outras aptidões mais conformes à realidade hodierna?! Podem elas ser “remendadas” no velhinho Estádio da Luz?!

O “azevedismo” de Beleza está profundamente fidelizado! Chega a sensibilizar o grito patético que lança em prol da sua “dama”! Mais “azevedista” que Azevedo, quer a todo o custo destituir os “intrusos”! Não se conforma com um real que não seja o imaginário que interiorizou! Tão grande demonstração de lealdade e de convicção afasta mesmo qualquer hipótese de se pensar sequer em ressentimento pelo triunfo do adversário! ...
É pena esta crença, na raia do fundamentalismo mais ortodoxo! Se Beleza quisesse ingressar na realidade do presente e pensar no futuro, com alguma devoção, capacidade, inteligência e disponibilidade, enfim, talvez tivesse algo a dar ao Benfica!
E este, algo dele poderia esperar e, especialmente, beneficiar!
Assim! ...

1 comentário:

GIL VICENTE disse...

Gosto, caríssimo Benfiquista. Sempre actual, pelos vistos.